“Visto que os veículos a esbraseamento já estão inseridos, mesmo os movidos a etanol, que produzem só 5 gramas a mais de CO2 do que o sege elétrico, os deputados entenderam que deixar os elétricos de fora criaria uma distorção “, explicou Tamanho. Ele ainda destacou que exclusivamente os caminhões ficaram de fora da tributação sob justificativa da preço do transporte rodoviário para a economia do país.
Outrossim, Tamanho apontou uma provável pressão das montadoras de veículos a esbraseamento para a inclusão dos elétricos no imposto. “Já temos etanol, que é um combustível limpo, e não temos estrutura para sege elétrico atualmente. Incluir os elétricos no imposto seria uma forma de lastrar.”
Ricardo Bastos, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), manifestou-se contrariamente à inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo. Para Bastos, “a trouxa tributária dos veículos já é muito subida. Uma trouxa ainda mais subida não permitirá o incremento da demanda por veículos em universal e por veículos elétricos em pessoal, inibindo a graduação necessária inclusive para a produção lugar.”
Bastos argumenta que a base conceitual do Imposto Seletivo é penalizar produtos que fazem mal à saúde e ao meio envolvente, o que não se aplica aos veículos elétricos.
“Os veículos elétricos e híbridos reduzem ou cortam a zero as emissões de poluentes nocivos, diminuem a poluição sonora e contribuem com a redução dos gases do efeito estufa. Eles favorecem a saúde humana e o meio envolvente”, disse Bastos, que ainda reforçou ainda que o foco não é retirar os elétricos do Imposto Seletivo, é retirar os veículos em universal.
Anfavea é contra a inclusão
A Associação Vernáculo dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) também se posicionou contra a inclusão de qualquer tipo de veículo no rol do Imposto Seletivo.