Metade dos brasileiros que ainda não se aposentaram acreditam que o favor do INSS (Instituto Vernáculo do Seguro Social) será sua maior manancial de renda no horizonte, e só dois em cada dez já começaram uma suplente para a aposentadoria.
É o que mostra o Relâmpago X do Investidor Brasílio, pesquisa realizada pela Anbima (Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Datafolha. O percentual dos que acreditam que vão viver só com a renda do INSS cresceu seis pontos entre 2022 e 2023, saltando de 44% para 50%.
O levantamento ouviu 5.188 pessoas supra de 16 anos de todas as classes sociais entre os dias 6 e 24 de novembro de 2023, nas cinco regiões do país. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos, e o nível de crédito é de 95%.
O número de cidadãos que acreditam ter uma vez que maior manancial de renda a aposentadoria do INSS é mais significativo nas classes D e E, onde 59% dizem que vão relatar com o favor da Previdência uma vez que a renda principal. Nas classes A e B, esse percentual fica em 38% e, na classe C, em 52%.
A pesquisa mostra ainda que o número dos que fazem suplente para a aposentadoria —um evento praticamente notório para qualquer cidadão economicamente ativo— é muito grave. De cada dez, exclusivamente dois guardam moeda para esse momento, seja em aplicações financeiras, poupança ou previdência privada.
O percentual é menor nas classes D e E, em 10%, mas também surpreende nas classes A e B, onde 32% dizem já ter começado uma suplente e os demais ainda não o fizeram. Na classe C, são 16%.
Entre as principais opções de renda além do favor do INSS, estão o próprio salário (17%), aplicações financeiras, seja renda fixa ou renda variável, com 10% das respostas, e previdência privada, com 3%.
Quando questionados o que realmente esperam diante de a verdade futura —expectativa versus verdade—, o percentual dos que acham que o INSS será a maior manancial de renda é menor, de 41%, ou seja, quatro em cada dez dos entrevistados.
Marcelo Billi, superintendente de sustentabilidade, inovação e ensino da Anbima, afirma que a falta de planejamento, de disciplina em poupar e de saber investir é uma questão que afeta não exclusivamente os que estão em classes menos abastadas, mas também cidadãos das classes sociais mais altas, por questões que vão além da renda e passam por um fator psicológico e, até mesmo, pela história da humanidade.
No caso dos menos abastados, o educador diz entender que há ainda uma desigualdade social muito grande no Brasil, com cidadãos que mal têm renda suficiente para se manter no dia a dia, por isso, não conseguem poupar.
“Posso ressaltar duas dimensões para esse comportamento [de não poupar]. Primeiro, que não é só no Brasil; esse é um problema global. É uma dificuldade de mourejar com questões temporais longas. É um comportamento do nosso cérebro. Há uma dificuldade de planejamento horizonte e não é alguma coisa que só os brasileiros fazem. Ainda não evoluímos uma vez que espécie [neste quesito]”, diz.
“O segundo ponto é que o Brasil ainda é um país de renda média [ainda que alta] muito desigual. Há uma parcela que vive na emergência e na urgência, perto da vulnerabilidade”, afirma.
Para Billi, no entanto, a ensino financeira é o principal caminho para mudar a mentalidade e conseguir resultados de proteção futura que não esteja exclusivamente na conta da Previdência Social, que passou por reforma em 2019 e já mostra sinais de insuficiência de recursos, com urgência de novas soluções.
O perito afirma que a Previdência pública deveria ser a primeira manancial de “investimento” do cidadão que tem renda de trabalho, pois garante benefícios que vão além da aposentadoria, mas diz que a maioria dos autônomos não vê desta forma.
No caso do trabalhador contratado pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a tributo ao INSS é obrigatória, já descontada do salário. Para o autônomo, no entanto, acaba sendo uma escolha remunerar ou não a tributo mensal.
Para a advogada Adriane Bramante, perito em aposentadoria privativo e do juízo consultivo do IBDP (Instituto Brasílio de Recta Previdenciário), o cidadão precisa entender que a tributo ao INSS também é um importante mecanismo para seus dependentes, e não somente para si.
“Quem contribui protege não só a si, mas também a sua família. Quando a pessoa não paga nenhuma tributo e vem a falecer, os dependentes não terão recta à pensão por morte, por exemplo. Se a pessoa fica incapaz para o trabalho, também não recebe nenhuma renda para prometer sua subsistência”, explica.
Uma vez que se preparar para a aposentadoria?
Planejar a aposentadoria é um processo importante para prometer uma vida financeira sólido no horizonte. Principiar a pensar a longo prazo e a poupar o quanto antes são consensos entre consultores de investimentos ouvidos pela Folha.
“Infelizmente, o brasiliano não tem o hábito de se preocupar com o horizonte. Ele deixa para se preocupar lá na frente, quando falta muito pouco para se reformar. É um risco”, afirma Elizangela Alves, membro da Percentagem de Recta Previdenciário da Seccional OAB Jabaquara.
“A pessoa não pode pensar só no que tem a receber, mas também no que pode perder se não contribuir”, afirma.
Considerando duas pessoas com uma renda de R$ 10 milénio por mês, uma que começa a poupar 12% do salário aos 25 anos e outra que começa a poupar o mesmo percentual aos 45, e se aposentam aos 55, por exemplo, os valores poupados serão distintos. A mais jovem conseguirá reunir cinco vezes mais que a mais velha.
“É só o triplo de tempo, mas um lucro consideravelmente maior. Se a pessoa tem a possibilidade de debutar isso mais cedo, o seu esforço de poupança é muito menor. Não vai ter que viver com menos, minguar o padrão de vida, depender de alguém nem continuar trabalhando com outra coisa”, afirma Sigrid Guimarães, sócia fundadora e CEO da Alocc, empresa especializada em gestão de patrimônio.
Aliás, é fundamental ter uma suplente de emergência em casos de crise financeira, pandemia ou transição de curso, e considerar uma complementação para o INSS, uma vez que investimentos em fundos ou imóveis.
Outro fator a ser considerado é um planejamento de longo prazo extenso. Muitos esperam viver até os 80, por exemplo, mas acabam tendo uma expectativa maior. Nesse caso, o ditado popular “menos é mais” não se aplica.
“Muitos param de trabalhar aos 70 e acabam vivendo até os século. São mais 30 anos que o seu moeda tem que sustentar, para além do planejado”, diz Guimarães.
O que é o INSS?
Criado em 1990, o INSS (Instituto Vernáculo de Seguro Social) é responsável pelo pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios dentro do RGPS (Regime Universal de Previdência Social).
O trabalhador que contribui com o regime tem recta a benefícios previdenciários para a proteção de riscos, que podem ser previsíveis ou não.
Aposentadorias especiais, por idade ou da pessoa com deficiência são tipos de riscos previsíveis. Morte e incapacidade temporária ou definitiva, por exemplo, assim uma vez que no caso de maternidade e acidentes, são riscos imprevisíveis.
Uma vez que funciona a tributo ao INSS?
A Previdência é um seguro social que tem vários benefícios, entre eles a aposentadoria. Podemos usar a mesma lógica de um seguro de carruagem. Em caso de acidente, pilhagem ou roubo, o proprietário tem recta a indenização, conforme o projecto que pagou.
Se o trabalhador remunerar a Previdência Social durante sua vida profissional, estará protegido em casos de incapacidade, aposentadoria, maternidade, reclusão, desemprego e morte.
Quem contribui hoje, não está contribuindo diretamente para a própria aposentadoria, mas sim para subsidiar a aposentadoria de quem já pediu o favor ao INSS, por exemplo, e está reformado.
Quando os trabalhadores de hoje se aposentarem, os novos trabalhadores contribuirão para financiar os benefícios desses aposentados.
“Por isso é tão importante que a pessoa contribua desde cedo. É um grande instrumento de distribuição de renda e proteção social”, afirma Adriane Bramante, perito em aposentadoria privativo e do juízo consultivo do IBDP.
Uma vez que fazer os pagamentos ao INSS?
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Para quem trabalha com carteira assinada, o recolhimento da tributo previdenciária do INSS é obrigatório e feito pelo empregador. O trabalhador tem o valor mensal descontado, conforme a tábua anual do INSS.
Tábua do INSS em 2024
| Salário (R$) | Alíquota |
| até 1.412,00 | 7,5% |
| de 1.412,01 até 2.666,68 | 9% |
| de 2.666,69 até 4.000,03 | 12 % |
| de 4.000,04 até 7.786,02 | 14% |
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Os trabalhadores autônomos e profissionais liberais (dentistas, médicos, advogados, confeiteiros e costureiras) devem preencher uma enunciação na prefeitura de sua cidade para se regularizarem. Depois disso, emitem um carnê de tributo, a GPS (Guia de Previdência Social), que deve ser preenchida com seus dados e paga mensalmente.
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Já os microempreendedores individuais (MEIs), devem fazer uma letreiro na plataforma Portal do Empreendedor e formalizar sua atividade a partir do registro empresarial. Nesse caso, somente as atividades permitidas, com faturamento de R$ 81 milénio por ano, se enquadram.
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Maiores de 16 anos de idade e que não exercem atividade remunerada, uma vez que estudantes, donas de moradia ou profissionais que estejam desempregados podem optar por contribuir ou não com o INSS. Neste caso, são segurados facultativos. Eles devem enunciar a GPS para remunerar as contribuições, caso queiram.
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Donas de moradia de baixa renda: pagam um valor privativo ao INSS, se forem donas de moradia e tiverem cadastro no CadÚnico (Cadastro Único), dos benefícios assistenciais.
É preciso enunciar a GPS pelo site Meu INSS ou aplicativo de mesmo nome, que pode ser baixado nas lojas Play Store (Android) e App Store (iOS). O entrada é pelo cadastro no Gov.br. Clique cá para saber uma vez que fabricar uma conta.
O pagamento pode ser feito mensalmente ou a cada trimestre, mas esta opção só é permitida para quem tem o salário mínimo uma vez que salário de tributo. O mês de pagamento também é chamado de mês de cultura, e os trimestres são divididos da seguinte forma:
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Janeiro/fevereiro/março (mês de cultura é março)
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Abril/maio/junho (mês de cultura é junho)
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Julho/agosto/setembro (mês de cultura é setembro)
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Outubro/novembro/dezembro (mês de cultura é dezembro)
O valor do trimestre deve ser quitado até o dia 15 do mês seguinte ao do último mês do pausa.
PASSO A PASSO PARA EMITIR A GPS
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Clique em “entrar com gov.br”, digite o CPF e a senha
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Na página do Meu INSS, digite Emissão da Guia de Pagamento (GPS) no campo “Do que você precisa?”
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O tributário será redirecionado para um link extrínseco, que será a página do SAL (Sistema de Acréscimos Legais) da Receita Federalista
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Escolha entre “Contribuintes Filiados antes de 29/11/1999” ou “Contribuintes Filiados a partir de 29/11/1999”
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Selecione a categoria (tributário individual, doméstico, facultativo ou segurado privativo), informe o número do PIS, do Pasep ou do NIT e marque a opção “Não sou robô”
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Preencha o mês de tributo e o salário de tributo, escolha o código de pagamento e a data de pagamento
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O sistema impede valores supra ou aquém dos limites estabelecidos para o salário de tributo. Cheque se os dados estão corretos e, em seguida, clique em “Confirmar”
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O sistema faz o operação e mostra os valores a serem pagos, com eventuais juros e multa em caso de contribuições pagas com delonga
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Revise os valores e, caso queira alterá-los, clique em voltar e preencha novamente. Se estiverem corretos, clique em “Gerar GPS” para imprimir a guia e remunerar
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No site, não é provável enunciar a guia trimestral
A pessoa que mantém a tributo em dia com o INSS tem recta aos seguintes benefícios:
- Aposentadoria por idade, por tempo de tributo, pelas regras de transição e por invalidez, mas nem todos os tipos de projecto de Previdência pública contemplam todas as aposentadorias
- Pensão por morte (os direitos são dos dependentes)
- Auxílio-doença
- Auxílio-acidente
- Auxílio-reclusão (os direitos são dos dependentes)
- Salário-maternidade
- Salário-família
- Restauração profissional
Veja sete dicas para se preparar para a aposentadoria
1 – Comece cedo
- Determine seu dispêndio de vida: Saiba exatamente quanto você precisa para viver e tente ajustá-lo
à sua renda, já pensando em uma poupança mensal. - Projete o horizonte: Pense em quanto você precisará para manter seu padrão de vida na aposentadoria
- Comece cedo: Quanto mais cedo você debutar a poupar, mais os juros vão trabalhar a seu obséquio
2 – Tenha uma suplente de emergência
- Guarde moeda: É crucial manter uma suplente financeira para emergências, uma vez que crises financeiras, doenças, acidentes ou transições de curso
- Quantia recomendada: Alguns especialistas sugerem vigilar pelo menos seis meses de salário, enquanto os mais conservadores indicam três anos de salário. Por exemplo, se você ganha R$ 10 milénio por mês, deve vigilar pelo menos R$ 60 milénio (seis meses), sendo o ideal R$ 360 milénio (três anos)
3 – Considere uma complementação do INSS
- Avalie a cobertura do INSS: Compare o que você receberá do INSS com seu dispêndio de vida projetado
- Planeje um complemento: Se o favor do INSS não for suficiente, considere uma previdência privada ou outras formas de investimento
4 – Saiba que investimento fazer
- Diversifique seus investimentos: Não dependa exclusivamente da previdência privada. Considere outros produtos financeiros que possam oferecer benefícios fiscais e um bom retorno
- Tenha uma carteira diversificada: Inclua investimentos em renda fixa e fundos variados e, possivelmente, imóveis
Ao investir em imóveis:
- Escolha muito a localização: Invista em imóveis pequenos, em áreas com subida demanda, uma vez que centros urbanos e próximos a universidades.
- Pense na rentabilidade: Imóveis que possam ser usados para aluguel tradicional ou plataformas uma vez que Airbnb podem gerar renda sólido.
- Considere o Imposto de Renda: Lembre-se de contabilizar os impostos sobre a renda de aluguel.
5 – Planeje para uma aposentadoria longa
- Pense para mais: Com a expectativa de vida aumentando, seu planejamento deve tapar várias décadas
- Mantenha um padrão de vida sustentável: Ajuste suas despesas e investimentos para prometer uma vida financeira sólido por muitos anos em seguida a aposentadoria
6 – Procure uma consultoria financeira
- Busque orientação profissional: Um consultor financeiro pode ajudar a escolher os melhores investimentos de combinação com seu perfil de risco e necessidades futuras
- Atualize-se: Mantenha-se informado sobre as opções de investimentos e regulamentos que podem afetar seu planejamento
7 – Tenha disciplina e consistência
- Poupança regular: Economize consistentemente ao longo da vida, mesmo que seja uma pequena quantia mensal
- Adapte-se às mudanças: Esteja prestes para ajustar seu projecto conforme sua situação financeira e o mercado evoluem