Na partida do Atlético contra o Grêmio deste domingo (26), na Redondel MRV, o Instituto Galo promoverá uma campanha de combate à violência contra a mulher. A iniciativa é referente ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, festejado dia 25 de novembro.
Realizada em parceria com o movimento “Quem Nutriz Não Mata”, a ação terá ativações nas redes sociais do clube, muito uma vez que a distribuição de panfletos que simulam um cartão vermelho e a fixação de cartazes em pontos estratégicos do estádio do Atlético. No pausa da partida, será exibido um vídeo com mensagens dos jogadores do clube, e a torcida será convidada a erguer o cartão vermelho, simbolizando a “expulsão” da violência contra a mulher.
Em nota, o Atlético informou que, em 2022, zero menos que 1.400 mulheres foram mortas por seus atuais ou ex-parceiros. Sete em cada dez foram mortas dentro de lar. Os estupros também aumentaram. No ano pretérito, o número desse transgressão no Brasil foi o maior de todo os tempos: 74.930. As vítimas são, em sua maioria (61,4%), menores de 13 anos.
Conheça o movimento “Quem Nutriz Não Mata”
O movimento QANM nasceu em 1980, denunciando o assassínio de mulheres, por seus companheiros, que alegavam legítima resguardo da honra. O marco histórico é um ato público no átrio da Igreja São José, em 18 de agosto daquele ano. De lá pra cá o QANM promove encontros, lives, exposições, participa de podcasts, entrevistas, seminários, palestras, cursos. O web site Vermelho Carmim, produzido pela socióloga Elizabeth Maria Teixeira Fleury, conta esse trajectória histórico. O movimento tem parceria com a Câmara Legislativa de Minas Gerais; Percentagem de Resguardo dos Direitos da Mulheres da ALMG; Fiocruz e OAB.