“Ó Governo e o povo do Iraque respeitam a coligação internacional, que ajudou a derrotar o Estado Islâmico”, mas a justificação para a sua presença no país terminou “depois a guia” do grupo terrorista, disse Al-Sudani, no Fórum Parcimonioso Mundial de Davos, segundo declarações transmitidas pela televisão iraquiana Al Sumaria.
O director de governo do Iraque informou ainda sobre o início da implementação do “compromisso através do diálogo com a coligação internacional para finalizar com a sua presença no Iraque”.
A retirada “é necessária para a segurança do Iraque”, argumentou.
Posteriormente, Mohammed Shia al-Sudani reiterou, durante uma reunião com a presidente da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyen, que “as Forças Armadas iraquianas, com todas as suas capacidades, alcançaram a segurança e eliminaram as raízes do terrorismo”.
Assim, acrescentou o governante, estão reunidas as “condições adequadas para pôr término ao papel da coligação e iniciar uma transição rumo à coordenação da segurança bilateral nas relações entre o Iraque e os países amigos”, segundo um expedido do seu gabinete publicado na rede social Facebook.
Várias milícias pró-iraquianas atacaram bases e objetivos norte-americanos no Iraque e na Síria à luz do pedestal oferecido por Washington a Israel na ofensiva contra a Fita de Gaza.
A coligação liderada pelos EUA respondeu por diversas vezes com bombardeamentos a posições destes grupos, alguns deles integrados nas forças de segurança iraquianas, o que levou Al-Sudani a criticar duramente Washington.
O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita, massacrando tapume de 1.140 pessoas, na maioria civis, e levando mais de 200 reféns, segundo números oficiais de Telavive.
Em retaliação, Israel, que prometeu expelir o movimento palestiniano considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou uma ofensiva em grande graduação na Fita de Gaza, onde, segundo o governo lugar, já foram mortas mais de 24.000 pessoas — na maioria mulheres, crianças e adolescentes — e feridas supra de 60 milénio, também maioritariamente civis.
O conflito provocou também tapume de 1,9 milhões de deslocados (tapume de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.
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