Abril 21, 2025
Irmãos Batista são absolvidos pela CVM em processo por insider trading – 31/10/2023 – Mercado

Irmãos Batista são absolvidos pela CVM em processo por insider trading – 31/10/2023 – Mercado

Continue apos a publicidade

A CVM (Percentagem de Valores Mobiliários) absolveu nesta terça-feira (31) os irmãos Joesley e Wesley Batista em caso envolvendo suposta manipulação de preços e uso indevido de informação privilegiada (insider trading) em negócios realizados pela JBS e pela controladora J&F Investimentos.

O órgão formou maioria pela perdão dos empresários em maio, mas um pedido de vista da diretoria do colegiado suspendeu o julgamento na ocasião.

Os irmãos Batista são acionistas da J&F Investimentos, que controla empresas porquê a JBS, a maior produtora de provisões do mundo, o Banco Original, a Eldorado Celulose, a Âmbar Vigor e a Flora.

“A decisão desfaz uma injustiça, atesta o pleno funcionamento das instituições no Brasil e reafirma a integridade das operações dos executivos e empresas do grupo J&F no mercado financeiro”, disse a J&F, em nota.

Continue após a publicidade

A perdão ocorreu em três processos.

O primeiro apurou a responsabilidade dos empresários e da J&F por suposta manipulação de preços, uso indevido de informação privilegiada (insider trading), negociação de ativos em período vedado, violação ao obrigação de lealdade e doesto de poder de controle em negócios realizados entre a holding e a JBS. Todos foram inocentados.

Esse processo investigou vendas de ações da companhia às vésperas da divulgação da colaboração premiada de Joesley e Wesley Batista, em 2017. Para a espaço técnica da CVM, os dois evitaram perdas de quase R$ 73 milhões ao vender ações antes que a delação derrubasse o valor dos papéis.

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Nesse processo, o colegiado absolveu a holding, Joesley e Wesley Batista, mas condenou a J&F à multa de R$ 500 milénio por ter negociado ações da JBS em período vedado.

Joesley argumentou à CVM que vendeu as ações por premência de fazer caixa. Wesley disse que não sabia da venda de ações pelo veículo de investimento dos dois, a FB Participações.

Os outros dois processos envolvem supostas negociações atípicas com instrumentos financeiros também às vésperas da divulgação do congraçamento, em outras empresas controladas pelos irmãos Batista. Neles, a espaço técnica da CVM faz acusações de práticas não equitativas.

O banco Original fez operações com contratos DI (repositório interbancário). Já as empresas JBS, Eldorado e Seara Vitualhas contrataram hedge cambial e se defenderam da disparada do dólar.

Continue após a publicidade

Joesley afirmou que não atou porquê dolo e que a CVM é incompetente para julgar o caso, já que ele não teria atuado porquê participante do mercado.

JBS e Seara disseram à CVM que operações com derivativos são comuns na atividade, que nenhuma das pessoas envolvidas, além de Wesley, sabia das colaborações e que não era verosímil saber quando as colaborações viriam a público.

Fonte

Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *