Setembro 20, 2024
iugu, que automatiza transações financeiras para empresas, prepara-se para novo aporte, novo FIDC e novas “avenidas de prolongamento”

iugu, que automatiza transações financeiras para empresas, prepara-se para novo aporte, novo FIDC e novas “avenidas de prolongamento”

A fintech iugu, que usa tecnologia de ponta para automatizar transações financeiras para empresas, prepara-se fechar um novo aporte, terebrar um novo Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e explorar novas “avenidas de prolongamento”.

As perspectivas foram reveladas pelo CEO da iugu, Renato Fairbanks, em entrevista exclusiva ao portal Fintechs Brasil. Ele assumiu o missão no primórdio de 2020, no lugar do fundador Patrick Negri, hoje diretor de tecnologia da fintech. Fairbanks foi o primeiro “investidor criancinha” da iugu, em 2014. “Me sentia mais um vaqueiro do que um criancinha, desbravando um mundo novo”, brinca.

O primeiro aporte, de R$ 120 milhões, foi liderado pelo Goldman Sachs em 2020. No mesmo ano (2020), a iugu recebeu licença do Banco Meão para operar no Brasil uma vez que Instituição de Pagamentos (IP). “Ainda temos recursos desta rodada. É um problema bom para se ter, eventualmente é uma discussão para a gente ter com os acionistas, porque uma selecção é repor, outra selecção é empregar esse moeda e crescer mais rápido em algumas áreas. É uma discussão oriundo entre empresa e investidor”, diz o CEO.

Já o FIDC, que levantou R$ 100 milhões em 2022 com o Bradesco BBI para antecipação de recebíveis dos clientes, está praticamente todo comprometido. “Devemos ter novidades em breve. A gente registra os recebíveis dos clientes em uma das centrais, para que o cliente se beneficie – mas ele não precisa antecipar com a gente, pode antecipar com a instituição que quiser”. O CEO garante, também, que não tem intenção de ser uma registradora.

E sobre as avenidas de prolongamento, o executivo lista algumas das possibilidades no radar: “Hoje ajudamos nossos clientes a faturar, enviar a fatura, controlar os fluxos de pagamentos… mas tem muitas outras coisas que ainda não fazemos. Tem cliente que gostaria de um Confira mais personalizado, ou de opções para investir melhor seu moeda… poderíamos ampliar essas funcionalidades. E, eventualmente, terebrar nossa plataforma a terceiros – não fazemos cobrança, por exemplo: mas podemos casar quem faz”.

Protótipo de negócio

O protótipo de negócio da iugu, desde o primórdio, sempre visou a sustentabilidade antes do prolongamento. “Sempre quisemos uma empresa que parasse de pé, nunca entramos na vaga de prestar serviços de perdão; se tem dispêndio, temos que conseguir cobrar por ele. O objetivo é oferecer o melhor resultado, o melhor serviço a um preço justo, o menor preço provável – mas não de perdão”.

Segundo Fairbanks, um dos pilares da sustentabilidade da iugu é desenvolver tecnologia em lar: “Dá mais trabalho, mas economizamos com isso e oferecemos mais flexibilidade aos clientes. Aliás, também conseguimos margens altas, ao volta de 60%. E não é porque cobramos custoso – mas porque controlamos muito as despesas”.

De tratado com o documento protocolado pela iugu no site do BC em 4/9, a fintech encerrou o primeiro semestre de 2023 com receita líquida de R$ 74,2 milhões e lucro bruto de R$ 39,8 milhões, 79% e 108% supra do mesmo período do ano pretérito, respectivamente. “Neste ano devemos crescer 80% em relação a 2022; de forma anualizada, desde 2014 crescemos em média 100% ao ano”, diz o CEO.

De micro a grande

A iugu nasceu atendendo empresas muito pequenas, com 10 funcionários em média – quem estava começando, mas já queria preparar o negócio para crescer. “Mas empresas médias e grandes estão cada vez mais descobrindo que podem se beneficiar da nossa proposta, pois muitas ainda têm processos manuais que podem ser otimizados para diminuir custos e reduzir inadimplência”.

E se, no primórdio, a iugu tinha foco em tamanho, nunca teve preferência por setor de atividade. “Somos diversificados em setor, não sofremos a dor de um específico. Não é fácil vender soluções que sirvam para diferentes setores, mas a vantagem é esta, não permanecer dependente”, diz Fairbanks. “Com nossa tecnologia maleável e profunda estamos preparados para viabilizar os negócios de diferentes necessidades. Não somos uma caixa preta. Chegamos para fazer do jeito que o cliente precisa, não do velho jeito ‘pode ser uma vez que quiser desde que seja do meu jeito’”.

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