Primeira-dama repetiu frase de Lula, que afirmou que a guerra era um “genocídio” responsável pela morte de milhares de crianças
A primeira-dama Janja da Silva reforçou nesta 5ª feira (26.out.2023) o pedido brasílio para que seja estabelecido um cessar-fogo na região da Tira de Gaza. Em sua conta no Xela replicou a frase dita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) –o petista classificou a guerra uma vez que um “genocídio” responsável pela morte de “quase 2.000 crianças que não têm zero a ver” com a disputa entre Israel e o Hamas.
“O conflito na Tira de Gaza segue vitimando centenas de bebês e crianças, em suas casas, em abrigos e até em hospitais”afirmou Janja. “E, sinceramente, eu não sei uma vez que um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de crianças inocentes”completou.
Segundo estimativas da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Puerícia), ao menos 2.360 crianças foram mortas em Gaza desde o início do conflito, em 7 de outubro. Outras 5.364 ficaram feridas.
Na 4ª feira (25.out), durante evento para instalar o Juízo da Federação, Lula comentou sobre a guerra no Oriente Médio.
“É muito grave o que está acontecendo neste momento no Oriente Médio, ou seja, não se trata de permanecer discutindo quem está claro, quem está falso, de quem deu o 1º tiro, quem deu o 2º. O problema é o seguinte cá: não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 milénio crianças que não têm zero a ver com essa guerra, que são vítimas dessa guerra”afirmou Lula.
No X, a primeira-dama pediu que haja um cessar-fogo na região e que seja permitida a ingresso de ajuda humanitária suficiente em Gaza. Ela pediu que o mundo se unisse para proteger principalmente mulheres e crianças.
“Reforço o pedido do Brasil no Juízo de Segurança da ONU por cessar-fogo, corredores humanitários e a liberação de ingresso de ajuda principal, e não somente simbólica, mas o suficiente para atender a urgência dos mais vulneráveis que seguem em Gaza”declarou.
ENTENDA O QUE É GENOCÍDIO
A vocábulo “genocídio” frequenta o noticiário político brasílio em tempos recentes, sobretudo por desculpa da pandemia da covid-19. Governantes e políticos foram classificados uma vez que genocidas por não seguirem o que era o padrão dos procedimentos recomendados para combate ao coronavírus.
Ocorre que ser irresponsável ou tomar decisões contrárias ao tino geral na espaço de saúde pública ou em locais de conflitos bélicos não configura genocídio, quando se leva em conta o significado real do termo. O Poder360 fez uma reportagem a reverência do que é genocídio: leia cá.
A vocábulo genocídio apareceu em 1944, durante a 2ª Guerra Mundial. Foi criada pelo jurisconsulto Raphael Lemkin (1900-1959), judeu polonês, para conceituar os abusos sofridos pelas vítimas do governo nazista. Vem da junção de joelhosvocábulo grega que significa “tribo”com determinarfrase latina para “matar”.
Segundo o professor do Instituto de Recta da PUC-Rio, Michael Freitas Mohallem, “o genocídio é o ato de destruir um grupo, seja étnico ou religioso, mas tem um elemento importante que é a intenção de um agente de erradicar um grupo específico”. Em suma, quem comete genocídio precisa deliberadamente desejar exterminar um grupo populacional.
Em 1948, o genocídio passou a ser definido uma vez que violação quando a ONU (Organização das Nações Unidas) realizou um evento para tratar sobre o tema, a “Convenção para a Prevenção e a Repressão do Delito de Genocídio”. No marco do recta internacional, os países-membros da organização se comprometem a revistar e punir possíveis autores.
No caso da guerra entre Hamas e Israel, o conflito começou depois de um ataque por mar, terreno e ar do grupo extremista ao território israelense em 7 de outubro de 2023. Nessa investida bélica surpresa, o Hamas matou indistintamente homens, mulheres e crianças, inclusive mais de 200 jovens que participavam de uma delírio (sarau). O grupo tem um regime público no qual inclui uma vez que um de seus propósitos a extinção de Israel.