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Mais. Este colunista tem insistido que as análises e comentários sobre as eleições americanas devem olhar para as multidimensionais tensões sociais daquele país, em especial as questões atravessadas pelos dilemas de gênero, religião e, claro, raça.
Repito o que já escrevi e comentei, e que agora se espalha como expressão fluente: a entrada de Harris, e a maneira como ela foi recebida, criou uma “bolha de euforia democrata”, que, agora, parece ter perdido força e exige um olhar para a realidade.
E qual é a realidade? A de que as forças ultraconservadoras que se mobilizaram em torno de Trump em 2016, para torná-lo uma resposta à eleição do negro Obama, e suas políticas de expansão de direitos sociais, estão rearticuladas.
Na verdade, elas nunca recuaram. Elas permaneceram ali, em silêncio, nas sombras, mas prontas. Perceba que, a despeito da euforia causada pela entrada de Harris na jogada, Trump nunca perdeu votos significativamente. E isso já era um sinal.
Harris animou novos eleitores, ela energizou a comunidade negra, que parecia desencantada com Biden. Seu sorriso contagiante e sua alegria dançante atraiu uma juventude que parecia desinteressada por participar da eleição novamente.
Harris tem todos os méritos de ter chacoalhado a eleição por duas ou três semanas. Ela brilhou e recebeu o aval de todas as alas do partido. O problema, insisto, é que o que Trump representa é maior do que ele próprio.
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