Líderes mundiais parabenizam Trump após eleições nos EUA | Mundo

“Congratulo calorosamente Donald J. Trump por sua eleição como o 47º Presidente dos Estados Unidos da América. Estou ansioso para trabalhar novamente com o Presidente Trump para promover uma agenda transatlântica forte”, disse a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyenem comunicado. “Vamos trabalhar juntos em uma parceria transatlântica que continue a gerar resultados para nossos cidadãos. Milhões de empregos e bilhões em comércio e investimento de cada lado do Atlântico dependem do dinamismo e da estabilidade de nossa relação econômica.”

O presidente da Comissão Europeia, Carlos Micheltambém parabenizou Trump e disse que a UE irá buscar manter uma “agenda estratégica forte, unida e competitiva” com os EUA enquanto defende o “sistema multilateral baseado em regras”.

Entre os chefes de Estado europeus, o presidente da França, Emmanuel Macron ele foi um dos primeiros a parabenizar Trump. “Parabéns, presidente Donald Trump. Pronto para trabalhar juntos como fizemos por quatro anos”, disse Macron no X (Twitter). “Com suas convicções e as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade.”

Em outra mensagem, Macron disse que conversou com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz para garantir que trabalharão juntos por uma Europa mais forte e unida, que defenda seus interesses e valores.

Logo depois, Scholz publicou em suas redes sociais que se compromete a trabalhar com Trump “para promover a prosperidade e a liberdade”.

“A Alemanha e os EUA têm trabalhado juntos com sucesso há muito tempo para promover a prosperidade e a liberdade em ambos os lados do Atlântico”, disse premiê alemão. “Continuaremos a fazer isso em benefício de nossos cidadãos.”

Um dos líderes mais entusiasmados com a vitória de Trump foi o primeiro-ministro da Hungria Viktor Órban, que parabenizou o republicano, chamando a vitória de Trump como a “maior virada política de todos os tempos”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahuafirmou que o retorno de Trump à Casa Branca era “um poderoso reequilíbrio da grande aliança entre Israel e os Estados Unidos”.

Netanyahu mal escondeu sua preferência pelo candidato republicano, após confrontos públicos nos últimos meses com o governo de Joe Biden sobre a política de guerra na Faixa de Gaza, e viajou para a Flórida para se encontrar com Trump, depois de uma reunião com Biden na Casa Branca.

Já o recém nomeado ministro de Defesa israelense, Israel Katzafirmou que o governo de Trump ajudará Israel a trazer de volta reféns na Faixa de Gaza e a derrotar o Irã, à medida que as tensões no Oriente Médio aumentam.

“Parabéns ao presidente eleito Donald Trump pela sua vitória histórica”, disse Katz em comunicado. “Juntos, fortaleceremos a aliança EUA-Israel, traremos de volta os reféns e nos manteremos firmes para derrotar o eixo do mal liderado pelo Irã.”

Katz foi nomeado recentemente ministro da Defesa do governo de Netanyahu, a ponto de seu perfil nas redes sociais ainda o descrever como ministro das Relações Exteriores, cargo que ocupou até ontem.

Em publicações pelas redes sociais, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenskyrecordou uma reunião em setembro com Trump, onde discutiram a parceria estratégica entre Ucrânia e EUA, o “Plano de Vitória” do líder ucraniano e os esforços para acabar com a agressão militar da Rússia.

“Esperamos uma era de Estados Unidos fortes sob a liderança decisiva do presidente Trump”, disse Zelensky, enfatizando a dependência da Ucrânia pelo apoio bipartidário contínuo dos EUA e elogiou a abordagem de Trump de “paz através da força” nas questões globais. “Este é exatamente o princípio que pode, na prática, aproximar a paz justa na Ucrânia.”

O chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Marcos Rutetambém parabenizou o republicano e ressaltou que espera uma boa relação entre o líder e a aliança militar, que já foi alvo de diversas críticas de Trump.

“Acabei de parabenizar Donald Trump por sua eleição como Presidente dos Estados Unidos. Sua liderança será novamente fundamental para manter nossa Aliança forte. Estou ansioso para trabalhar com ele novamente para promover a paz através da força por meio da Otan”, disse Rutte em publicação no X (Twitter).

Trump faz críticas à Otan desde seu primeiro mandato, acusando os membros europeus de gastarem muito pouco em defesa. Durante a campanha eleitoral, ele afirmou diversas vezes que os EUA só ajudariam a proteger os membros da Otan de um futuro ataque da Rússia se os países europeus aumentassem seus gastos militares para a meta da aliança militar, de 2% do PIB.