Apesar de não jogar há mais de um mês, desde que se machucou logo na estreia do São Paulo já CONMEBOL Libertadores, Lucas Moura tem um tanto a comemorar nesta quarta-feira (8): o natalício da melhor partida da sua curso.
Há exatos cinco anos, em 2019, o meia-atacante “roubou a cena” no futebol europeu e encantou o mundo com uma atuação de gala que conduziu o Tottenham à única final de Liga das Nações da UEFA de sua história.
Tudo começou uns dias antes, em 30 de abril, quando os Esporas receberam o Ájax em Londres, pelo jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões. A guião por 1 a 0 fugiu dos planos, mas fez Lucas principiar a crer no “milagre”.
“A gente perde de 1 a 0 em moradia e eu lembro de ir ali na torcida e sovar palmas, pedindo para ales animarem e acreditarem, porque a gente ia buscar a classificação no segundo jogo”, contou o brasílio, em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br.
Porquê ainda existia o critério do gol fora de moradia, o time inglês viajou à Holanda, uma semana depois, podendo se qualificar com uma vitória por um gol de diferença, desde que marcasse mais de uma vez. O primícias do jogo, porém, foi desanimador.
Em exclusivamente 35 minutos, o Ajax, que já tinha eliminado Juve e Real Madrid nas fases anteriores, vencia por 2 a 0, gols marcados por De Ligt e Ziyech, dois de muitos jovens que despontaram daquele time.
Mesmo perdendo por 3 a 0 no placar confederado, o Tottenham não se deu por vencido. Pochettino, técnico da equipe na idade, colocou na cabeça dos jogadores no pausa que, se eles marcassem uma vez, estariam vivos no confronto. Dito e feito.
“A gente começa o segundo tempo já pressionando mais o Ajax, com uma postura dissemelhante. Com cinco minutos do segundo tempo, faço o primeiro gol. Depois de mais cinco minutos, faço o segundo. Aí eu pensei: ‘A gente fez o mais difícil, que era empatar. A gente tem mais 30 minutos para fazer só mais um gol'”, relembrou o meia-atacante.
Só que, depois de dois gols quase seguidos, o drama se estendeu até os acréscimos. Ajax e Tottenham tiveram chance de marcar, mas pararam nos goleiros ou nas traves. Até que, aos 51 minutos do segundo tempo, o vértice daquela Champions League aconteceu.
Lucas Moura aproveitou uma globo na ingressão da extensão, finalizou potente e superou Onana pela terceira vez na noite, marcando o gol do triunfo, da classificação e da sua própria imortalidade do Tottenham.
“É impressionante. Na hora que fiz o gol, parece que o estádio fica vazio. Aquele silêncio, somente a nossa torcida ali no cantinho pulando e celebrando. Foi uma explosão de sentimentos. Não sabia nem porquê comemorar. Lembro que eu pulei, depois deslizei. Não tem porquê não se emocionar”, explicou o brasílio.
Por decisão de Mauricio Pochettino, Lucas não começou a final contra Liverpoolem que o Tottenham perdeu por 2 a 0 e deixou evadir o inédito título. Mas desde aquela partida com o Ajax, a Champions ganhou outro simbolismo para o brasílio, que não tem incerteza em mostrar esta porquê a partida mais próprio da curso.
“Champions League é a competição mais desejada do mundo. Aquele jogo, porquê atuação individual, é o jogo mais mágico (da minha curso). Toda semana eu recebo mensagens das redes sociais falando daquele jogo. Quando estou assistindo Champions League, eu lembro daquele jogo. Foi um grande marco na minha curso, na minha vida”, analisou o jogador do São Paulo.