Março 20, 2025
Lula critica Vale por Brumadinho, e Gleisi defende Mantega – 25/01/2024 – Mercado

Lula critica Vale por Brumadinho, e Gleisi defende Mantega – 25/01/2024 – Mercado

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Em meio à ofensiva para indicar o ex-ministro Guido Mantega no comando da Vale, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta quinta-feira (25) a atuação da mineradora depois a tragédia de Brumadinho (MG), que matou 270 pessoas há cinco anos.

Em outra frente, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também recorreu às redes sociais para substanciar a pressão pela indicação do ex-ministro, segundo ela, “um dos brasileiros mais injustiçados de nossa era”.

A mineradora privada começa a debater nesta quinta a sucessão em seu comando, com reunião do comitê interno que avaliará a gestão do presidente atual, Eduardo Bartolomeo, e recomendará ao juízo se reconduz o executivo ou procura novo profissional no mercado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer colocar Mantega no função uma vez que uma forma retribuir os serviços prestados pelo ex-ministro, que comandou a Herdade de 2006 a 2015 —nas gestões de Lula e de Dilma Rousseff (PT).

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Lula ainda não falou publicamente sobre esse libido. Nesta quinta, porém, questionou a gestão atual da companhia, em uma rede social.

“Hoje faz cinco anos do violação que deixou Brumadinho por baixo de lodo, tirando vidas e destruindo o meio envolvente. Cinco anos e a Vale zero fez para reparar a ruína causada”, escreveu.

“É necessário o apoio às famílias das vítimas, recuperação ambiental e, principalmente, fiscalização e prevenção em projetos de mineração, para não termos novas tragédias uma vez que Brumadinho e Mariana”, afirmou.

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Em sua revelação desta quinta, Gleisi reforçou argumento de Lula sobre injustiças que teriam sido cometidas contra o ex-ministro em acusações sobre sua responsabilidade na recessão iniciada no termo do governo Dilma.

Ela argumenta que, enquanto ele esteve no Ministério da Herdade, entre 2006 e 2014, o país experimentou um período de incremento econômico, inflação controlada e insignificante desemprego.

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“Pouquíssimos brasileiros são tão qualificados quanto Guido Mantega para criar o juízo da Vale, uma empresa estratégica para o país e na qual o governo tem participação e responsabilidades, mesmo depois de sua privatização danosa ao patrimônio público”, afirmou.

“Guido Mantega foi fim de mentiras e acusações falsas do lavajatismo”, prosseguiu a presidente do PT. “Agora virou fim de mentiras grosseiras por segmento da mídia que quer condená-lo ao ostracismo, perpetuando a injustiça.”

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A participação do ex-ministro no juízo da Petrobras durante o governo Dilma foi questionada pela própria direção da empresa, que também havia sido indicada pela ex-presidente.

Em testemunho ao MPF (Ministério Público Federalista), a ex-presidente da estatal Perdão Foster afirmou que Mantega impediu reajustes de combustíveis durante período eleitoral mesmo diante da deterioração das contas da companhia.

Em agosto de 2014, pouco antes do primeiro vez, Perdão reconheceu em reunião do juízo que a companhia estava “no limite”, que houve sacrifícios em sofrear reajuste desde 2011, mas disse “que não tinha poder para fazê-lo”, já que a vocábulo final era do logo ministro.

A indicação de Mantega é vista uma vez que uma tentativa de ingerência do governo em uma empresa privada, que hoje não tem controlador definido. Enfrenta resistência entre investidores privados e vem mexendo com as ações da companhia em bolsa.

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A decisão final sobre o novo presidente é do juízo de gestão, hoje constituído por 13 membros, a maior segmento deles independentes. Dois são indicados pela Previ e um pelos trabalhadores. Bradesco e Mitsui têm um representante, cada.

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