Março 22, 2025
Lula e PT são contra término do piso para Instrução e Saúde, uma vez que cogita Haddad

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E aí as despesas de saúde ensino iam estrangular as demais, esse busto ia estourar. Muita gente acha que tem que ser feito, tem gente dentro do PT que acha que tem que mudar [o arcabouço]. A presidente Gleisi Hoffmann diz: ‘Exclui ensino e saúde das regras do busto fiscal’. Porque o país entende que, neste momento, é importante ter uma exceção para isso. Nem é a posição majoritária do PT, é a posição mais dura. Mesmo os moderados do PT acham que o Haddad, que foi ministro da Instrução, não deveria propor alguma coisa desse tipo, que é uma proposta que o Paulo Guedes tinha. A resposta solene do Lula é a seguinte: esse matéria não chegou à minha mesa, não quero falar. Nos bastidores, o Lula está puto, não quer saber de discutir o matéria, acha que isso contraria um compromisso de campanha dele, contraria a história do PT, não quer levar isso adiante.

Não está querendo verbalizar isso dessa maneira, porque sabe que vai gerar problema com o mercado. E, ao lançar uma proposta que sabe que não vai ser aceita pelo presidente, o Lula entende que isso só aumenta os ruídos junto ao mercado também. (…) Rigor fiscal no lombo dos pobres. Essa é uma teoria antiga. Temer tentou, conseguiu no teto de gastos meter uma corda e as despesas diminuíram. O Paulo Guedes queria desvincular de uma vez. Quantia não nasce em árvore, mas a distribuição desses recursos é uma bulha na sociedade e o que a gente vê no Brasil é o seguinte: os mais ricos e mais poderosos sempre conseguem ignominiar uma fatia maior dos recursos. Kennedy Alencar, colunista do UOL

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