Junho 9, 2025
Madeira vai ter segundo meio aéreo de combate a incêndios custeado pelo Estado | Incêndios florestais

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A Madeira vai dispor, a partir de 1 de Julho, do segundo meio aéreo para combate a incêndios, suportado pelo Governo da AD, reivindicação ignorada durante nove anos pelos executivos do PS, afirmou esta quarta-feira o PSD madeirense.

“Nos nove anos de governação PS na República, o Partido Socialista, nesta matéria, sempre ignorou a Madeira e os madeirenses”, acusou o deputado Sérgio Oliveira na Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal.

O eleito social-democrata, numa intervenção política em que abordou o tema do Dispositivo Especial de Combate a incêndios Rurais (DECIR), que está em funcionamento desde início deste mês na Madeira, apontou que a chegada do segundo meio aéreo acontece “com anos de atraso”.

O parlamentar recordou que este meio aéreo esteve consignado nos vários Orçamentos de Estado ao longo dos anos, mas “o Governo socialista nunca cumpriu”.

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Sérgio Oliveira destacou os investimentos “mais que visíveis” feitos pelo Governo Regional na Protecção Civil, “elogiados por outros parceiros pela prontidão e formação”, mencionando que estão previstos mais 35 milhões de euros para esta área.

“Pela primeira vez, haverá uma interligação de forças”, realçou, abordando as medidas previstas no Plano de Prevenção e Vigilância aos Incêndios Florestais da Madeira, que está em vigor desde 1 de Junho.

Sérgio Oliveira sublinhou que, “nos últimos 11 meses, a realidade também mudou na República e finalmente temos um Governo que cumpre e que governa para todos”.

“Finalmente, teremos a partir de 1 de Julho o segundo meio aéreo de combate a incêndios, que vai permitir um ataque inicial mais musculado e apoiado pelos três corpos de bombeiros mais próximos do local da ignição”, sublinhou. A exigência de que o Governo da República custeasse mais um meio aéreo na região foi um dos pedidos após os incêndios de Agosto de 2024.

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No plenário desta quarta-feira, a maioria PSD/CDS-PP rejeitou um projecto de resolução da autoria da bancada do PS que exige do Governo da República a mesma “justiça” e “solidariedade” dada aos Açores, com a garantia da cobertura integral dos montantes atribuídos aos agricultores beneficiários do POSEI na Região Autónoma da Madeira, através do Orçamento do Estado, sempre que os fundos comunitários se revelem insuficientes.

A deputada do PS Sílvia Silva criticou o que classificou de “tratamento discriminatório” dado às duas regiões autónomas nesta matéria, numa “atitude inadmissível”, considerando que os agricultores madeirenses “têm sido vítimas de saque”.

O grupo parlamentar do PS na Assembleia da Madeira defendeu que todos os beneficiários do POSEI Madeira (programa comunitário que apoia o desenvolvimento da agricultura) recebam, em 2025, os apoios na íntegra, sem cortes, com o Estado a cobrir eventuais insuficiências dos fundos comunitários, através de um reforço do apoio nacional ao sector agrícola madeirense.

Segundo o PS, “esta solicitação ao Governo da República deve ser vista como a reposição da justiça e equidade no tratamento dado às Regiões Autónomas portuguesas”.

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A iniciativa foi chumbada com os votos contra da maioria PSD/CDS-PP, abstenção do Chega e IL, contando com o apoio do partido proponente e do JPP.

Rejeitados foram também os outros dois diplomas discutidos em plenário na terça-feira.

O primeiro, da autoria do JPP, que recomendava ao Governo Regional da Madeira que estudasse a viabilidade do construção de uma segundo rompo ro-pox (acostagem) e respectivo terrapleno de apoio, visando uma ligação marítima por ferry entre a região e o território continental, foi chumbado com os votos contra da maioria PSD/CDS-PP, favoráveis do PS e JPP, e abstenção do Chega e da IL.

O outro era projecto de resolução da bancada do Chega que sugeria ao executivo madeirense a implementação de medidas de desburocratização eficazes no sistema de ensino, com vista à eficiência administrativa e à valorização da função docente, e foi também rejeitado com os votos contra dos deputados do PSD/CDS-PP e PS, abstenção do JPP e a favor apenas do proponente e da IL.

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O plenário da Assembleia Legislativa da Madeira volta agora a reunir só para a discussão do Orçamento Regional e Plano de Investimentos para 2025 que está agendada entre os dias 16 e 20 de Junho.

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