Março 21, 2025
Mãe e irmão de ex-sinhazinha estão em jejum de cetamina

Mãe e irmão de ex-sinhazinha estão em jejum de cetamina

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Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da empresária Dilemar Cardoso Carlos da Silva — conhecida uma vez que Djidja e ex-sinhazinha do Boi Guardado — estão sofrendo com crises de jejum por cetamina. Eles estão presos há quatro dias posteriormente a ex-sinhazinha ser encontrada morta em Manaus na última terça-feira (28/5). Segundo a advogada da família, Lidiane Roque, mãe e rebento são dependentes da substância. A resguardo deve entrar com o pedido de internação compulsória para eles. As informações são do g1.

“Nesse momento, a nossa prioridade é o muito estar e a saúde mental dos nossos clientes. Portanto a gente vai tentar de todas as formas interná-los”, disse a resguardo de Cleusimar e Ademar.

A mãe e o irmão de Didja foram presos na última quinta-feira (30/5) por suspeita de serem fundadores de uma seita religiosa responsável por fornecer e repartir a cetamina, além de incentivar e promover o uso da droga de forma recreativa. A substância é um anestésico e analgésico de uso veterinário, geralmente utilizado em cirurgias de menor duração.

Na Operação Mandrágora também foram presas Verônica da Costa Seixas e Claudiele Santos da Silva funcionárias do salão de formosura da família da ex-sinhazinha, em Manaus. Segundo a Polícia Social, elas eram responsáveis por induzir outros colaboradores e pessoas próximas dos familiares a se associarem à seita, onde drogas de uso veterinário eram utilizadas.

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A investigação

Segundo o representante Cícero Túlio, titular do 1° Região Integrado de Polícia, os investigados foram interceptados no momento em que tentavam fugir, no bairro Cidade Novidade. As investigações iniciaram há aproximadamente 40 dias e foi identificado que o grupo coletava a droga cetamina em clínicas veterinárias e realizava a distribuição do remédio entre os funcionários da rede de salões de formosura da família Cardoso.

“Ao longo das investigações, tomamos conhecimento de que Ademar também foi responsável pelo monstro de uma ex-companheira sua, que era obrigada a usar a droga e sofria injúria sexual quando estava fora de si. A partir desse ponto, as diligências se intensificaram e identificamos uma clínica veterinária que fornecia medicamentos altamente perigosos para o grupo da seita”, disse Cícero Túlio.

Morte de Djidja

A suspeita é que Djidja pode ter sofrido uma overdose devido ao uso indiscriminado da cetamina durante um dos rituais da seita liderada pela família. A Polícia Social destacou que os fundadores do grupo induziam os seguidores a crer que, com a utilização compulsória da substância, eles iriam transcender para outra dimensão e saber um “projecto superior e a salvação”.

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As investigações sobre a morte da ex-sinhazinha estão sendo conduzidas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

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O grupo poderá responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, colocar em risco a saúde ou a vida de outrem, falsificação, depravação, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, monstro provocado sem consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento proibido.

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