Uma mulher morreu devido aos ferimentos causados por um tubarão na praia da Bahía de Melaque, em Jalisco, no México. O Corpo de Bombeiros foi informado de que havia uma pessoa com problemas para transpor do mar, na dimensão do Parque Aquático e Cooperativa Punta Farallón.
A vítima, de 26 anos, foi identificada porquê María Fernanda Martínez Jiménez, bióloga marinha formada pelo Meio Universitario de la Costa Sur. Segundo testemunhas, ela estava nadando com seu rebento de cinco anos, a uns 20 metros de intervalo da praia. No momento em que auxiliava o rebento a subir em uma plataforma inflável, ela teve dificuldades para subir também, informou o diretor de Resguardo Social e Corpo de Bombeiros de Cihuatlán, Rafael Araiza González ao jornal El Occidental.
As testemunhas disseram ainda que ela estava tentando salvar o rebento do ataque do bicho, mas acabou sendo puxada para o fundo do mar e acabou se afogando. Ao chegarem ao lugar, os agentes notaram que a mulher tinha a perna esquerda desmembrada e já não possuía sinais vitais. A tragédia levou ao fechamento das praias na costa sul por tempo indeterminado, e as autoridades locais estão investigando o ocorrido.
🇲🇽⚡️ ‘Mãe heroína’: mulher morre ao salvar filha de 5 anos de tubarão no México
Uma mulher de 26 anos morreu ao ter sua perna arranque a dentadas em um suposto ataque de tubarão enquanto salvava sua filha de 5 anos, informa o jornal Mail Online.
O vídeo mostra as consequências… pic.twitter.com/EFUrIIMcGh
— agnelo regis (@cabrestosemno) 4 de dezembro de 2023
Em um transmitido do X, velho Twitter, a Prefeitura Municipal de La Huerta alertou a população para a presença de tubarões na costa sul de Jalisco.
TUBARÃO-TOURO
Neste domingo (3) pela manhã o biólogo e professor da Universidade de Guadalajara, Bernabé Aguilar Palomino, perito em tubarões, foi chamado pelos marinheiros e instituições forenses que compareceram ao lugar para instituir qual espécie atacou a mulher.
Ele confirmou que se tratava de um tubarão touro, depois confrontar as marcas dos dentes, mordida e forma das feridas deixadas na vítima com as mandíbulas que possui em sua coleção.
Em um post no Facebook, o biólogo Jorge Saul Ramirez Perez divulgou o resultado da estudo e afirmou que a Universidad Autónoma de Sinaloa já havia emitido um parecer técnico recomendando que não se instalassem infláveis em outra dimensão, próximo a Mazatlán.
Segundo especialistas, a sombra gerada pelos infláveis, porquê os do parque em Melaque, labareda a atenção de tubarões e outros predadores marinhos, por assemelhar-se a aglomerados de vegetação marinha, que atraem cardumes, porquê explicou o conservacionista Jesús Garcia, em outro post no Facebook.
A estrutura inflável instalada em Melaque conta com escorregadores e plataformas de mergulho e, segundo os especialistas, podem assemelhar-se sob a chuva com os chamados dispositivos de reunião de peixes, equipamentos controversos usados na pesca, que emulam os aglomerados de algas. (Folhapress)