Março 18, 2025
mandante da morte de vereadora teria mensalidade privilegiado; entenda

mandante da morte de vereadora teria mensalidade privilegiado; entenda

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O harmonia de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu de ser o responsável dos disparos contra a vereadora Marielle Franco (PSOL), não ocorreu do dia para a noite. Desde que a Polícia Federalista assumiu o caso, em fevereiro do ano pretérito, os termos para que Lessa aceitasse revelar o mandante do transgressão já estavam em curso. No termo de 2023, o ex-PM decidiu assinar o harmonia de colaboração premiada. Uma vez que a delação está no Superior Tribunal de Justiça (STJ), isso indica que quem mandou executar a parlamentar tem mensalidade por privilégio de função.

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Faltando menos de dois meses para o transgressão completar seis anos, no dia 14 de março, a delação de Lessa, conforme publicado pelo blog do colunista Lauro Jardim, pode fazer com que o caso, enfim, seja concluído. Para que isso ocorra, as informações prestadas pelo ex-PM devem ser confirmadas pelos agentes federais do Grupo Próprio de Investigações Sensíveis (Gise), grupo especializado na elucidação de casos complexos porquê a realização de Marielle e do motorista Anderson Gomes, ocorrido no Estácio, Zona Meão do Rio. Os investigadores têm que fundamentar que as informações passadas pelo delator são verdadeiras.

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Antes de Lessa, a Polícia Federalista já havia obtido a delação de outro ex-PM, Élcio de Queiroz, que admitiu ter dirigido o coche utilizado na emboscada à vereadora. Em seu harmonia, Élcio chegou a referir o nome do mentor do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão porquê tendo envolvimento na morte de Marielle. Uma vez que ele tem mensalidade privilegiado, há uma possibilidade de Lessa ter mencionado o nome de Brazão. A delação está na mesa do ministro Raul Araújo, do STJ.

Brazão já havia sido investigado, antes da delação, pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), pelo Grupo de Atuação Próprio no Combate ao Violação Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio e pela própria Polícia Federalista, mas zero havia sido efetivamente provado contra ele. A PF, nesse caso, tentou desvendar se a Polícia Social do Rio foi diligente na apuração da primeira secção do caso Marielle, ação batizada de “investigação da investigação”. Em 2019, um relatório de 600 páginas foi produzido pelo representante Leandro Almada, atualmente, superintendente da Polícia Federalista do Rio.

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Posteriormente intensa apuração, Almada comprovou que houve uma farsa montada para incriminar o miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica, porquê executor, e o logo vereador Marcello Siciliano (PHS), que chegaram a ser investigados pela realização da parlamentar. O relatório apontou que o logo policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, se apresentou porquê testemunha para fabricar uma versão falsa contra Curicica, que foi seu ex-chefe. O objetivo era permanecer com o território do miliciano, depois sua prisão. Coube a três delegados da Polícia Federalista, que sequer estavam investigando o transgressão contra Marielle e Anderson, apresentar Ferreirinha aos delegados da Polícia Social. A farsa foi desmantelada. Ferreirinha respondeu por transgressão de obstrução à Justiça.

Agora, porquê superintendente da PF, Almada colocou o Gise para chegar ao mandante do transgressão, depois receber a missão do logo ministro da Justiça Flávio Dino e do presidente Lula. Há tapume de duas semanas, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, deu o prazo até março para a solução do caso. A informação reforçou a hipótese de a delação de Lessa já estar em curso. Além de Brazão e Siciliano, a Polícia Social investigou o ex-bombeiro e ex-vereador Cristiano Girão.

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Procurado pelo GLOBO, o mentor Domingos Brazão disse estar optimista na Justiça:

— Depois das famílias de Marielle e Anderson, posso prometer que os maiores interessados na elucidação do caso somos eu e minha família. Tenho fé que, se houver mesmo essa delação, que, graças a Deus, isso termine logo.

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Regulamentada em 2103, a delação é um harmonia feito entre o Estado e um investigado, ou réu, para obtenção de informações que podem facilitar na solução de um transgressão.

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