
(foto: Reprodução)
Oscar, ex-goleiro do Corisabbá explicou a nequice bizarra no jogo contra o Oeirense, pelo Campeonato Piauiense. O lance culminou na rescisão de contrato do jogador.
O jogador negou envolvimento em qualquer esquema de manipulação de resultados e afirmou que a rescisão foi em geral pacto. O jogador estreava pelo time piauiense.
‘Não estava enxergando zero’
“Dá para ver nitidamente que, aos 4 minutos de jogo, o jogador da outra equipe acerta o joelho na minha cabeça. Eu fiquei desnorteado, tonto, a minha visão já não era a mesma. Estava vendo tudo escuro, já não estava conseguindo enxergar zero”, disse o jogador.
“Fui teimoso, porque resolvi continuar no jogo, pensando que a situação não ia piorar, só que no lance seguinte o jogador da outra equipe cruzou a esfera na espaço e eu não estava já enxergando zero. A esfera pegou nos meus dedos, tive luxação em dois dedos da mão”, afirma Oscar.
O goleiro afirma que foi para o hospital, onde fez uma bateria de exames na cabeça. “Graças a Deus não deu zero, mas a pancada foi muito possante. Tem dois dias que eu me deito para dormir e eu fico tendo tonturas. Vou precisar até ir ao médico para saber o que tá acontecendo”, disse.
“Estavam comentando que eu poderia estar envolvido com manipulação de resultados, mas eu tenho o meu nome a zelar. Desde os 16 anos eu sou profissional e nunca participei, nunca fui aliciado, nunca fui chamado para praticar essas coisas de manipulação. Eu saí sempre pela porta da frente, a mesma porta que eu entrei”, complementou o jogador.
Oscar contou que teve pedestal dos companheiros de time. O presidente do clube, Anderson Kamar, reforçou que o motivo da saída foi “evitar desgastes entre os atletas”.
“Foi em geral pacto entre as partes, porque não havia clima para permanecer no clube desde o ocorrido. Não (fui cobrado por jogadores ou dirigentes). Todos ficaram do meu lado, meus companheiros de equipe principalmente. Me deram totalidade pedestal”, concluiu.