Maio 5, 2025
Maria Madalena é referência de conversão e fidelidade a Deus

Maria Madalena é referência de conversão e fidelidade a Deus

Continue apos a publicidade

Na Sarau Litúrgica de Maria Madalena, devotas comentam impacto da história da santa em suas vidas; sacerdote a define uma vez que “discípula leal”

Huanna Cruz
Da Redação

Vitral de Santa Maria Madalena /Foto: Rottonara – Pixabay

A Igreja celebra nesta segunda-feira, 22, a sarau litúrgica de Santa Maria Madalena – ela que foi testemunha da Ressurreição de Jesus, uma vez que relata os evangelhos, e cooperou com os discípulos na missão de anunciar a Vocábulo de Deus.

Continue após a publicidade

O propagandista da Comunidade Melodia Novidade, padre Leonardo Ribeiro do Promanação, recorda que no papado de Francisco, em 2016, a Memória Litúrgica de Maria Madalena passou a ser Sarau. “Isso para ressaltar a influência desta discípula leal de Cristo”, complementa. O sacerdote frisa que a santa é referência de alguém que decidiu por uma vida novidade de pobreza, austeridade, fidelidade e, sobretudo, demonstrou concretamente com sua entrega, um grande paixão por Deus.

No Decreto da Congregação para o Douto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, responsável pelo documento que instituiu a sarau da santa, é enunciado que a Igreja, tanto no Oeste uma vez que no Oriente, reservou sempre a máxima reverência a Santa Maria Madalena, primeira testemunha e evangelista da Ressurreição do Senhor, celebrando-a todavia de modos diversos.

“Na nossa idade, oferecido que a Igreja é chamada a refletir de forma mais profunda sobre a distinção da mulher, a novidade evangelização e a grandeza do mistério da misericórdia divina, pareceu oportuno também que o exemplo de Santa Maria Madalena fosse mais convenientemente proposto aos fiéis. Com efeito, esta mulher, conhecida uma vez que aquela que amou Cristo e foi também muito namorada por Cristo, chamada por São Gregório Magno ‘testemunha da misericórdia divina’ e por São Tomás de Aquino ‘apóstola dos apóstolos’, hoje pode ser vista pelos fiéis uma vez que paradigma da missão das mulheres na Igreja”, lê-se no texto.

Continue após a publicidade

Patrícia Oliveira Cabral / Foto: Registro Pessoal

Devoção

“Maria Madalena chegou na minha vida no tempo do meu noviciado (discipulado) em 2002. Quando entrávamos na comunidade, tínhamos a perdão de sermos atendidos pelo Padre Jonas, no início e no final do noviciado. Em um desses atendimentos, o padre me pediu para saber Maria Madalena e pedir a intercessão dela. Na idade não dei muita influência, mas ela, aos poucos, foi entrando em minha vida, mas quem primeiro me falou dela foi Padre Jonas”, conta a celibatária da Comunidade Melodia Novidade, Patrícia Oliveira Cabral .

A missionária recorda que no processo de invenção do seu estado de vida, pediu muito a intercessão da santa. Ao olhar para Maria Madalena, ela conta que sempre visualizava a história da mesma: alguém que encontrou o Estremecido da sua psique, não o deixou nunca mais e o acompanhou até os pés da cruz.

“Maria Madalena depois de sua conversão, do seu encontro pessoal com Jesus, viveu uma vida de dedicação a Ele. Isso gritava em meu interno. Por isso eu a considero madrinha do meu celibato e fiz meu primeiro compromisso em 22 de julho de 2019”, lembra.

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

A devoção a Maria Madalena ensina sobre esperança, conversão e que a vida pode ser transformada em meio aos demônios que existem dentro de todos, opina a também missionária da Melodia Novidade, Adriana de Jesus. “Todos somos chamados a, assim uma vez que ela, ser testemunhas da Verdade que é Cristo Jesus”.

Adriana de Jesus Santos / Foto: Registro Pessoal

“Minha experiência com Maria Madalena, Mada, carinhosamente uma vez que eu a chamo, é que na minha juventude eu procurava preencher um vazio que sentia dentro de mim e preenchia com vícios, álcool, vaidades, mendigando paixão supérfluo na amizade, namoro. Quando ouvi aquele Evangelho em que Jesus não a julgou, mas a acolheu e olhou com aquele olhar sutil, ali eu senti o verdadeiro paixão que toca a psique e devolve a distinção de ser namorada, de ser perdoada, de ser olhada uma vez que única”.

Continue após a publicidade

Maria Madalena com o ressuscitado

Padre Leonardo sublinha que o próprio Jesus enviou Maria Madalena para anunciar aos discípulos a Boa Novidade: “o Rabino ressuscitou!”. E, com alegria, ela declarou: “Eu vi o Senhor!”.

“No relato segundo São João, (…) depois que os discípulos Pedro e João foram ao túmulo e confirmaram que estava vazio, Maria Madalena permanece ali, em lágrimas. Cá, podemos perceber o zelo de Maria, o seu coração triste, mas, ao mesmo tempo ardente, pois não estava mais ali o corpo de seu Rabino”, reflete o presbítero.

Quem foi Maria Madalena?

Sobre a santa, o sacerdote pontua que seu segundo nome deriva de Magdala, cidade onde nasceu (uma povoado de pescadores situada às margens ocidentais do Lago de Tiberíades). O evangelista Lucas fala sobre ela, no capítulo 8: “Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a Boa Novidade do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, uma vez que também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios”.

Continue após a publicidade

Padre Leonardo Ribeiro do Promanação / Foto: Registro Pessoal

O presbítero explica que alguns estudiosos bíblicos, e a tradição, defendem que Maria Madalena era uma prostituta, porque, no capítulo 7 do Evangelho de Lucas, narra-se a história de conversão de uma anônima pecadora da cidade. Por término, ele ressalta que, além do relato de Maria Madalena sendo testemunha do Ressuscitado, ela aparece nos Evangelhos no momento da crucificação de Jesus, junto a outras mulheres.

Fonte

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *