‘Me ajuda a ser uma pessoa melhor’

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Em 2018, pouco depois de o petista ser recluso pela Polícia Federalista (PF) em decorrência de pena no contextura da Operação Lava-Jato, o logo prefeito de São Paulo e pré-candidato ao governo paulista festejou nas redes sociais. “Esta decisão lava a psique dos bons brasileiros”, escreveu à era.

— Aquilo foi uma enunciação imprópria, e eu não tenho problema em reconhecer. Isso me ajuda a ser uma pessoa melhor, mais respeitada. Eu sei pedir desculpas, sei reconhecer quando eu erro. Não foi uma enunciação adequada — afirmou Doria ao podcast.

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O empresário também se retratou por outra postagem, feita já uma vez que governador, em 2019. Na ocasião, ele ironizou a iminente transferência de Lula para o presídio de Tremembé, no interno paulista — medida que acabou revogada antes que se concretizasse. Doria garantiu que o petista seria “tratado uma vez que os outros presidiários” e que poderia “fazer um tanto que não fez na vida: trabalhar”.

— Eu não poderia não confrontar a Justiça. A Justiça determinou que ele fosse mantido dentro do sistema prisional, mas aquela frase foi uma frase imprópria, inadequada, pela qual eu me desculpo, inclusive — disse Doria ao participar do Flow.

O ex-tucano elegeu-se governador nas eleições de 2018 em uma dobradinha com Jair Bolsonaro, que venceu a disputa pela Presidência contra Fernando Haddad (PT) — Lula não pôde concorrer em virtude da pena, que o tornou inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Nos anos seguintes, porém, Doria afastou-se do bolsonarismo enquanto mantinha as críticas ao petismo, numa tentativa de cacifar-se uma vez que terceira via em meio à polarização.