A Microsoft recebeu finalmente a luz virente para concluir o processo de compra da Activision Blizzard. A decisão final do regulador britânico CMA era o último entrave à desenlace do negócio que teve um longo caminho de escrutínio nos muro de 20 meses. A CMA decidiu autorizar o negócio depois de rever as medidas apresentadas pela Microsoft.
“A CMA decidiu dar à Microsoft o consentimento para comprar a Activision Blizzard, sujeito à quesito de que a venda dos direitos de streaming de cloud seja completado antes da finalização da fusão “, pode ler-se no transmitido do regulador. O presidente da Microsoft, Brad Smith, agradeceu a decisão na rede social X, destacando que “cruzámos o travanca regulatório final para fechar esta obtenção, a qual acredito que irá beneficiar jogador e a indústria de gaming a nível mundial“.
Um negócio escrutinado ao pormenor pelos reguladores
No transmitido, a CMA diz que a compra da Activision pela Microsoft sem os direitos de cloud gaming iria preservar os preços competitivos e oferecer melhores serviços. A termo final do regulador britânico CMA era a última lanço para a Microsoft concluir a obtenção da Activision Blizzard. No final de setembro, o regulador já tinha referido que estava satisfeito com as garantias apresentadas, mas tinha somente avançado uma decisão provisória. Para convencer o regulador, que em abril tinha chumbado a compra, a Microsoft passou à Ubisoft os direitos exclusivos do seu negócio de cloud gaming no Reino Uno para os próximos 15 anos. E esta era a principal preocupação do regulador.
Depois do chumbo em abril, foi dada à Microsoft uma segunda hipótese, sem precedentes, de remediar as preocupações do regulador. A proposta da Microsoft foi analisada pela CMA, que recebeu feedback da indústria sobre as mudanças. Muito ajudou aos prévios acordos com outros operadores de gaming na cloud, uma vez que a Nvidia com o seu GeForce Now.
Segundo a CMA, oriente novo convenção “vai impedir a Microsoft de trancar a concorrência no cloud gaming, numa profundidade que oriente mercado está a arrancar, preservando preços e serviços para os clientes no Reino Uno”. O regulador diz que o convenção vai permitir à Ubisoft oferecer o teor da Activision dentro de qualquer padrão de negócio, incluindo através de serviços de subscrição multijogos. Talvez mais importante é que esta medida ajudou a prometer que outros operadores de cloud gaming passem a utilizar outros sistemas operativos, que não o Windows, para aquiescer ao teor da Activision, “reduzir custos e aumentar a eficiência”.
Sarah Cardell, dirigente executiva da CMA, diz que foi o único regulador globalmente a tomar a decisão de trinchar os direitos de cloud gaming da Activision à Microsoft. “À medida que o mercado de cloud gaming cresce, esta mediação vai prometer que os utilizadores tenham chegada a preços mais competitivos, melhores serviços e mais escolha“. O regulador deu o exemplo de jogos uma vez que Call of Duty, Overwatch e World of Warcraft que deixam de ser controlados pela Microsoft no negócio de cloud gaming.
União Europeia não vai investigar as novas medidas
Em contraste com a decisão do regulador britânico, a União Europeia tinha confirmado a compra em maio, dando à Microsoft uma crédito renovada para a desenlace do negócio. A Microsoft comprometeu-se que num prazo de 10 anos, a empresa ofereceu-se a disponibilizar aos consumidores no Espaço Parcimonioso Europeu uma licença gratuita que lhes permitiria fazer stream, através de qualquer serviço de cloud gaming, de todos os jogos da Activision, incluindo títulos futuros, que compraram. A empresa disponibilizará aos fornecedores de serviços de cloud gaming a licença gratuita correspondente.
A Percentagem Europeia acredita que as medidas vão dar a milhões de jogadores europeus mais poder para fazerem stream a jogos da Activision através de qualquer serviço de cloud gaming a operar no territóriodesde que os tenham comprado uma loja online ou que estejam incluídos na sua assinatura a um serviço de streaming de videojogos.
Apesar da autorização inicial, a Percentagem Europeia poderia voltar a investigar o negócio, sobretudo depois da decisão de passar o negócio de cloud gaming à Ubisoft. Felizmente para a Microsoft, fontes próximas de Bruxelas terão referido que as mudanças feitas para deleitar à CMA não requerem um novo processo de aprovação pela Percentagem Europeia, avançou a Bloomberg.
A Microsoft tem vindo a decorrer em contrarrelógio, uma vez que o convenção de compra da Activision expira no dia 18 de outubro, depois de um novo prolongamento realizado a 19 de julho. Se o negócio não fosse concluído por desistência de um dos lados, a Microsoft ou Activision teriam de remunerar 3,5 milénio milhões de dólares.
Outro dos entraves do negócio foi a série Call of Duty. Esta preocupação levou a um bate-pé com a Sony, caso a Microsoft decidisse não publicar futuros títulos da série na PlayStation, mantendo-os exclusivos para o Game Pass. A Nintendo, que nunca recebeu nenhum Call of Duty nos quase sete anos de Swich, acabou por fechar convenção de publicação para os próximos 10 anos. E em julho a Sony e a Microsoft entenderam-se e fecharam contrato para o mesmo período.
A obtenção da Activision Blizzard passa a ser o maior negócio da indústria tecnológica, no registo de 68,7 milénio milhões de dólares. Até cá, a maior obtenção tinha sido registada pela compra da EMC Corporation pela Dell, em setembro de 2016 por 67 milénio milhões de dólares. A fechar o pódio encontra-se a obtenção do Twitter por Elon Musk por 44 milénio milhões de dólares, numa “telenovela” que durou sete meses, entre avanços e recuos.
Para assinalar o dia em que a Microsoft ultrapassou todas as barreiras regulatórias para comprar a Activision Blizzard, a Xbox partilhou um vídeo onde dá as boas-vindas aos principais jogos da gigantesca editora de Call of Duty. Veja o vídeo: