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E depois olhamos para o outro lado desta escala ideológica e encontramos Guilherme Boulos e Tabata Amaral – que não são nada de esquerda mas estão colocados nesse campo porque o pêndulo ideológico foi para a extrema-extrema-extrema-direita e então quem não reproduz barbaridades vira esquerda.
Seria necessário compreender que Tabata e Boulos são os únicos que têm alguma preocupação com a crise climática nos seus planos de governo. Portanto, só seria decente se ambos passassem à segunda volta porque, neste momento de sufocamento, pensar em votar em candidatos que não reconhecem que temos um problema climático é suicídio. Neste caso, teríamos alguém da esquerda (Boulos) contra alguém da centro-direita (Tabata) enfrentando-se com respeito e dignidade, apresentando propostas e falando de uma cidade que ambos conhecem profundamente e da periferia. .
De qualquer forma, mesmo com candidatos despreparados como Maria Helena e Datena, o rumo desta eleição seria diferente sem Marçal – e, neste caso, Nunes apareceria como o extremista que é. Mas, ao lado de Marçal, ninguém parece tão despreparado para cargos públicos. E, dessa forma, Nunes acumula votos que não teria e uma chance de sobrevivência mesmo tendo colocado São Paulo nas condições que a cidade está hoje.
Marçal não vencerá, obviamente. Mas ele sairá desta campanha ainda mais famoso. Você venderá mais cursos. Ele será recompensado por seu extremismo. Você ficará mais rico. E, se estiver devidamente entediado dentro dos seus castelos e aviões, emergirá como candidato presidencial em 2026.
Pense em tudo isso como quiser, mas não se esqueça de levar em conta o efeito Pablo Marçal na política brasileira: ele mitiga o abjeto extremismo de Bolsonaro e oferece nova vida a Jair Bolsonaro e sua gangue.
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