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Depois do ex-secretário de Estado Hernâni Dias e do ministro da Coesão Territorial Manuel Castro Almeida, há mais duas governantes no executivo de Luís Montenegro com participações em empresas do sector imobiliário e que poderão beneficiar com a recente alteração à lei dos solos, noticia a RTP. À lista juntam-se a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho.
A notícia é avançada esta sexta-feira, no mesmo dia em que o Parlamento debate e vota a moção de censura do Chega ao Governo, depois de o Correio da Manhã noticiar que a família de Luís Montenegro é dona de uma empresa que tem como um dos objectos sociais a compra e venda de imóveis.
Segundo a RTP, a ministra da Justiça tem participações em quatro sociedades com negócios na área do imobiliário: 50% da empresa Périplo Essencial e outra quota de 50% da empresa Pedrasgest (ambas de imobiliário e turismo); uma quota de 30% da empresa Canforeira (compra e venda de propriedades) e uma quota de 11% na empresa Stone SPA (instituto de beleza e sector imobiliário).
Maria do Rosário Palma Ramalho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Mohammed Badra/EPA
Por sua vez, a ministra do Trabalho tem uma quota de 95% na empresa Palma Ramalho, com actividades ligadas à consultoria e gestão de património imobiliário.
A notícia sobre as duas governantes surge um dia depois de o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, ter confirmado, também à RTP, que só “há três ou quatro semanas” decidiu vender a sua participação na empresa imobiliária que detinha há mais de 25 anos, o que já valeu criticas dos partidos da oposição.
A votação das alterações ao decreto-lei que permite reclassificar solos rústicos em urbanos foi de novo agendada para quarta-feira, depois de ter sido adiada na reunião de quarta-feira a pedido do Chega.
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