Março 20, 2025
Morre aos 87 anos Washington Rodrigues, o Apolinho, radialista e ex-técnico do Flamengo

Morre aos 87 anos Washington Rodrigues, o Apolinho, radialista e ex-técnico do Flamengo

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Morreu na noite desta quarta-feira (15) o jornalista esportivo Washington Rodrigues, mais sabido porquê Apolinho, aos 87 anos de idade. Ele foi um dos maiores comunicadores da História da radiodifusão brasileira, com passagem pelas Rádios Mundo e Vernáculo, tendo trabalhado por último porquê comentarista e apresentador na Tupi. Estava internado no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, tratando um cancro no fígado.

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Apolinho já se encontrava em estado muito grave. Apesar de estar lúcido nos últimos momentos de vida, seu tumor era invasivo. O tratamento de quimioterapia foi feito até onde foi verosímil, mas o estado era irreversível. Ele deixa três filhos e sete netos.

Sua curso se iniciou em 1962, na Rádio Guanabara, atual Bandeirantes. O sobrenome de Apolinho foi oferecido pelo locutor Celso Garcia, e se originou pelo traje de que ele utilizava na Mundo um microfone sem fio, que muito lembrava os utilizados pelos astronautas da missão espacial Apollo 11 (1969).

A marca de bordões e irreverência se imortalizou durante as décadas de curso, na qual fez grandes amigos, porquê o narrador José Carlos Araújo, o Garotinho. Leste foi seu principal parceiro em narrações de inúmeras partidas do futebol carioca e da seleção brasileira.

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Dessa forma, se tornou um ícone muito popular, sendo desde sempre também um enamorado por futebol. Ao todo, cobriu 13 Copas do Mundo, a primeira em 1970, no México, na qual o Brasil conquistou o tricampeonato mundial.

Apolinho morreu nesta quarta-feira aos 87 anos — Foto: Reprodução
Apolinho morreu nesta quarta-feira aos 87 anos — Foto: Reprodução

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Além do rádio, também foi colunista dos jornais O Dia e Meia Hora, e arriscou participações na televisão, provando ser um comunicante completo. O seu programa na Tupi, o Show do Apolinho, havia feito de completar 25 anos.

Façanha sem banco de reservas

Nascido no bairro do Talento Novo, na Zona Setentrião do Rio de Janeiro, em 1º de setembro de 1936, ele faleceu durante a partida entre Flamengo e Bolívar, pela Libertadores. Seu time de coração era o rubro-negro, de quem inclusive foi treinador no ano de 1995 — o centenário do clube —, em seguida receber invitação do logo presidente Kleber Leite, o qual ele tratou porquê uma “convocação”.

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Apolinho durante sua passagem como treinador do Flamengo — Foto: William de Moura/Agência O Globo
Apolinho durante sua passagem porquê treinador do Flamengo — Foto: William de Moura/Filial O Mundo

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Adiante da equipe, comandou 26 partidas, totalizando 11 vitórias, oito empates e sete derrotas. O resultado mais significativo foi o vice-campeonato da Supercopa Libertadores daquele ano. Em 1998, retornou porquê diretor-técnico do clube. Depois das aventuras inusitadas, voltou aos microfones do rádio. Na noite de hoje, o Flamengo prestou sua homenagem.

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“Perdemos um dos maiores comunicadores do esporte vernáculo. Washington Rodrigues, o Apolinho, nos deixou nesta quarta-feira. Em décadas de curso, moldou a forma porquê vivemos o futebol. Criou expressões inesquecíveis – é impossível lembrar do Gol do Pet em 2001 sem lembrar do aviso que “acaba de chegar São Judas Tadeu” na voz de Apolinho”, escreveu o clube por meio das redes sociais. “Muito obrigado por tanto, Apolinho! Descanse em sossego!”

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Mesmo enamorado pelo rubro-negro, Apolinho se destacou pela imparcialidade e cultura para vedar todos os clubes do Rio de Janeiro. Não à toa, foi grande setorista do Vasco e contava com a simpatia de Eurico Miranda. A CBF também emitiu nota de homenagem.

“A CBF lamenta a morte de uma das maiores lendas da notícia brasileira. Neste momento de dor, a CBF presta solidariedade aos seus familiares e fãs pela partida deste grande jornalista e enamorado pelo futebol”, disse Ednaldo Rodrigues, o presidente da entidade.

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