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O Papa Francisco morreu nesta segunda-feira aos 88 anos. A notícia foi anunciada pelo Camerlengo Kevin Farrell directamente da Capela da Casa Santa Marta, com as seguintes palavras: “Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja.”
Francisco tinha estado internado, em estado muito grave, mas teve alta há cerca de um mês. Ontem, Domingo de Páscoa, leu uma mensagem aos fiéis numa breve aparição na varanda principal da Basílica de São Pedro, desejando “boa Páscoa a todos”.
A ser cumprida a sua vontade, que surge descrita na autobiografia publicada em Janeiro deste ano (a primeira de um Papa a ser conhecida em vida), Francisco não será sepultado em S. Pedro, mas em Santa Maria Maior. “Confirmaram-me que está tudo pronto”, relatou ao editor Carlo Musso, co-autor de Esperança, para detalhar que, como “o ritual das exéquias era demasiado carregado”, falou com o mestre-de-cerimónias para o “aligeirar”.
“Nada de estrado, nenhuma cerimónia para o encerramento do caixão”, acrescentou, manifestando vontade de morrer “com dignidade, mas como qualquer cristão”.
“Apenas pedi mais uma graça ao Senhor: ‘Cuida de mim, que seja como quiseres, mas Tu sabes, eu sou um tanto medroso da dor física… Assim sendo, que não me doa muito'”, acrescentou.
Jorge Mario Bergoglio nasceu no dia 17 de Dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, e foi o escolhido para suceder ao cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI) na liderança da Igreja Católica, em Março de 2013. Nessa altura, Francisco tornou-se o primeiro jesuíta na liderança de uma Igreja que soma mais de mil milhões de fiéis.
O estado de saúde de Francisco era frágil há vários anos, tendo-o levado a pelo menos três hospitalizações desde 2023. No último mês, o Vaticano informou que o Papa começou por receber cuidados médicos devido a uma infecção respiratória (pneumonia bilateral) que se agravou progressivamente. Entretanto, teve uma crise de asma, uma infecção renal, o seu estado passou de “crítico” com “prognóstico reservado” a “complexo”, com melhorias pontuais.
Apesar da sua condição debilitada, manteve-se activo até ao limite das suas forças, participando, sempre que possível, nas audiências e cerimónias religiosas. Num dos últimos domingos foi o cardeal português Tolentino de Mendonça a liderar a oração do Angelus, uma decisão tomada por Francisco.
Francisco foi eleito Papa após a histórica renúncia de Bento XVI e rapidamente se destacou pelo seu estilo simples e pelo apelo a uma Igreja mais inclusiva e dialogante.
Nos próximos dias decorrerão as cerimónias fúnebres, seguindo o protocolo tradicional para a morte de um Papa. O corpo de Francisco será velado na Basílica de S. Pedro antes do funeral, que deverá contar com a presença de dignitários de todo o mundo. Enquanto se inicia o período de luto, o Colégio dos Cardeais prepara-se para o conclave que elegerá o sucessor do Papa Francisco.
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