Morreu Shane MacGowan, vocalista dos irlandeses Pogues. O músico tinha 65 anos e a sua morte foi confirmada pela mulher, Victoria Mary Clarke. “O Shane vai sempre ser a minha luz e a medida dos meus sonhos e o paixão da minha vida”, escreve Clarke numa mensagem de despedida partilhada nas redes sociais.
“Sinto-me abençoada para lá do que consigo manifestar por tê-lo divulgado e tê-lo estremecido e ter sido incondicionalmente querida por ele e ter tido tantos anos de vida e paixão e felicidade e diversão e tantas aventuras”, acrescenta, “não consigo descrever a perda que sinto e o libido que tenho de ver mais um dos seus sorrisos”.
MacGowan tinha sido hospitalizado em dezembro do ano pretérito com uma encefalite viral, tendo pretérito vários meses nos cuidados intensivos. A sua subida hospitalar há unicamente seis dias foi confirmada por Clarke numa publicação de Instagram. Dias depois, uma novidade publicação celebrava o 5º natalício do conúbio – o parelha tinha oferecido o nó em 2018, depois de várias décadas de namoro.
MacGowan fundou os Pogues em Londres no ano de 1982, ao lado de Spider Stacy, Jem Finer, James Fearnley e Andrew Ranken, tendo assumido desde o início funções de vocalista e guitarrista. Ao longo das décadas de 80 e 90, a orquestra de punk celta editou sete álbuns, separando-se em 1996 para voltar a juntar-se em 2001.
Os problemas de álcool de McGowan fizeram-no ceder os Pogues pela primeira vez em 1991, tendo unicamente voltado a juntar-se a eles aquando da reunião em 2001. O músico foi coautor da cantiga mais conhecida dos Pogues, ‘Fairytale of New York’, considerada pela prensa britânica porquê uma das melhores canções de Natal de todos os tempos.
Nascido a 25 de dezembro de 1957 em Kent, Inglaterra, fruto de pais irlandeses, MacGowan iniciou o seu trajectória músico com a orquestra punk The Nipple Erectors, mais tarde conhecidos porquê unicamente The Nips.
Depois de ceder os Pogues pela primeira vez, fundou o coletivo Shane MacGowan and the Popes, com quem gravaria vários álbuns. Paralelamente às suas bandas, o músico colaborou em nome próprio com artistas porquê Nick Cave, Sinéad O’Connor ou The Jesus and Mary Chain.
Os seus problemas com o álcool e drogas duras levaram a várias questões de saúde, tendo ficado sóbrio em 2016 depois de uma grave pneumonia que o levou ao hospital. Desde 2015 que MacGowan se movimentava numa cadeira de rodas, depois de ter fraturado a bacia numa queda à saída do estúdio, em Dublin.
O último álbum gravado por MacGowan foi “The Crock of Gold”, ao lado dos Popes, em 1997, mas, segundo o jornal “The Guardian”, o músico estaria a trabalhar desde 2015 num disco de versões e originais com a orquestra irlandesa Cronin.