Março 28, 2025
MPF questiona protelação somente no RS

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São Paulo – O Ministério Público Federalista (MPF) enviou ofício à Caixa Econômica Federalista questionando a suspensão do concurso público somente no Rio Grande do Sul. Os procuradores defendem o protelação do concurso em todo o Brasil. No entanto, querem saber se o protelação da prova somente nas cidades gaúchas, prejudicadas pelas enchentes, não afetaria a isonomia da disputa.

Na última sexta-feira, a Caixa comunicou o protelação das provas do concurso para candidatos vinculados ao polo Rio Grande do Sul, em função das tempestades e alagamentos em diversas cidades. O banco público, no entanto, decidiu manter as provas para o dia 26 de maio no restante do Brasil.

Em nota, o banco destacou que o protelação do concurso no estado gaúcho “não prejudica a isonomia dos candidatos, já que concorrem entre si por polo, escolhido no momento da matrícula, e não nacionalmente.” Ainda não foi marcada novidade data para a realização das provas no Rio Grande do Sul.

Assim, diante da decisão de manter a realização das provas no restante do país, o MPF quer “informações detalhadas sobre os termos do protelação e as condições de participação dos candidatos, para evitar prejuízos às pessoas que realizariam a prova no Rio Grande do Sul”.

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Mais de 1,2 milhão de candidatos inscreveram-se em todo o país para participar do concurso. Murado de 47 milénio pessoas estão inscritas no estado gaúcho. São 4 milénio vagas de nível médio e 50 de nível superior. Os salários iniciais variam de R$ 3.762 a R$ 14.915, além dos benefícios.

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Petição pelo protelação do concurso da Caixa

Diante da decisão da Caixa, ainda na sexta (10), candidatos abriram uma petição on-line solicitando o protelação pátrio do concurso. Eles alegam que as fortes chuvas no estado, que já deixaram mais 80 milénio pessoas desalojados, inviabilizam a realização das provas. Citam que as principais vias do estado estão obstruídas, e o aeroporto Salso Rebento, em Porto Prazenteiro, está fechado pelo menos até o final do mês.

Nesse sentido, destacam que a tragédia não afeta somente os candidatos do polo Rio Grande do Sul, mas também aqueles que vivem no estado e iriam se transladar para fazer provas em outros estados. Nesse sentido, alegam “questão de justiça e isenção” prometer que todos tenham a mesma oportunidade de participar do processo seletivo. O subscrição já conta com mais de 9,3 milénio assinaturas.

Ainda na quarta-feira (8), a Confederação Vernáculo dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também enviou ofício à Caixa solicitando o protelação do concurso. No texto, os bancários ressaltam que o banco é sensível à situação enfrentada pelo povo gaúcho e já implementou diversas medidas emergenciais. Assim, apelaram que a Caixa “se mostre, mais uma vez, sensível à situação dos moradores do Rio Grande do Sul, que estão impossibilitados de continuar sua preparação para esta prova de grande concorrência, e adie o concurso.”

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