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mulher com ‘pior dor do mundo’ cogita realizar a prática #ÚltimasNotícias #Brasil

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A estudante de veterinária Carolina Arruda, 28 anos, conhecida nas redes sociais por compartilhar sua convivência com a neuralgia do trigêmeo — condição frequentemente descrita como causadora da “pior dor do mundo” —, revelou em um vídeo publicado nesta semana que voltou a considerar a eutanásia como uma possibilidade. A prática, considerada crime no Brasil, ainda é incerta em seu caso, mas a piora de seu quadro de saúde desde dezembro a levou a recolocar o suicídio assistido como uma opção.

Atualmente, ela segue em tratamento e afirma que deseja esgotar todas as terapias disponíveis antes de tomar uma decisão sobre a eutanásia. Enquanto isso, Carolina já começou a separar documentos e laudos médicos, caso opte por esse caminho no futuro. “É uma decisão muito difícil, que engloba muita coisa e que eu quero tomar quando tiver certeza de que vai ser a única saída”, declarou.

Piora no quadro de saúde

Carolina explicou que, após uma cirurgia realizada há seis meses, esperava um alívio significativo da dor, mas a redução foi de apenas 25%. “Neste último mês, a minha dor piorou bastante, foi o que me levou a reconsiderar a eutanásia”, afirmou. A estudante, que já enfrenta a neuralgia do trigêmeo há anos, viu seu quadro se agravar ainda mais com o diagnóstico recente de espondilartrite axial, também conhecida como espondilite anquilosante (EA).

A condição, descoberta neste mês, é uma doença autoimune que causa inflamação nas articulações, especialmente nos tornozelos, calcanhares e joelhos, além de provocar dor crônica na região lombar. A progressão da doença, principalmente nos últimos meses, intensificou suas dores e contribuiu para o aumento da fadiga, que também agrava os sintomas da neuralgia e por isso ela cogitou a eutanásia. “O ideal é eu não estar tão exausta para evitar que venham as crises por consequência do cansaço extremo”, explicou.

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Diagnóstico tardio e impactos na mobilidade

Apesar de médicos já desconfiarem que Carolina pudesse ter uma doença autoimune, o diagnóstico da espondilite anquilosante só foi confirmado após oito anos de investigação. A demora no diagnóstico é preocupante, já que a identificação precoce da doença é essencial para evitar lesões graves, principalmente aquelas que afetam a mobilidade.

“Tenho muita dor no corpo, nas articulações, e com o tempo fui perdendo os movimentos. Tenho uma degeneração na articulação do quadril”, relatou a estudante, que há dois meses passou a usar cadeira de rodas. A progressão da doença e o agravamento das dores têm impactado significativamente sua qualidade de vida, o que a levou a considerar a eutanásia.

Visibilidade nas redes sociais e busca por apoio para eutanásia

Carolina Arruda alcançou 563 mil seguidores nas redes sociais após compartilhar diversos episódios de crises e mudanças em sua rotina causadas pelas doenças. Sua trajetória ganhou ainda mais visibilidade em 2024, quando ela iniciou uma vaquinha digital para arrecadar fundos e viajar a um país onde permitem a eutanásia.

O Brasil proíbe a eutanásia, alternativa para pacientes que enfrentam doenças incuráveis ou extremamente dolorosas. Desde o diagnóstico de neuralgia do trigêmeo, Carolina passou por diversas internações na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e fez tratamento na Santa Casa de Alfenas, no interior de Minas Gerais. Apesar dos esforços, a estudante continua buscando alívio para suas dores e refletindo sobre as decisões que podem definir seu futuro.

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