Setembro 28, 2024
Mundo Business – Folha Vitória

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Desempenho do Espírito Santo foi impulsionado por commodities

Na verificação do 1º trimestre de 2024 com o mesmo período de 2023, dois dos três grandes setores da economia capixaba cresceram supra da média vernáculo.

A indústria avançou 5,9% e a agropecuária, 11,1%– que no país recuou 3%. A atividade de serviços avançou 2,7% e ficou marginalmente detrás do país.

Esse descolamento da economia capixaba em relação ao desempenho da economia vernáculo teve porquê principal natividade causal o setor extrativo mineral, que compreende atividades de extração de petróleo e gás, e produção de pelota de minério. Aliás, porquê tem ocorrido mais acentuadamente nos últimos anos.

O setor extrativo mineral continua a funcionar porquê puxador do desenvolvimento universal da economia capixaba: 16% na extração de petróleo, 26% na extração de gás, pelotas de minério de ferro na Vale com 4%, e Samarco com 12% [IBGE]. É mormente reconfortante ver a Samarco retornando firmemente ao mercado, inclusive antecipando-se no seu cronograma de retomada.

Apesar das boas notícias para o estado e o país, Caliman analisa que os dois PIBs aparentam estar perdendo força no desenvolvimento. Nos últimos trimestres, a economia capixaba descolou da brasileira com um desempenho superior, e mostra um resfriamento mais vagaroso– um importante fator nesse caso foi a força das commodities.

“O que se detecta quando são comparadas as duas curvas evolutivas é que estas apontam para uma redução no ímpeto do desenvolvimento. Movimento que se visto porquê tendência pode indicar redução da força inercial dos últimos dois trimestres ou mesmo de queda na capacidade de tração intrínseca da economia. Porém, em menor intensidade no caso do Espírito Santo”, afirma o economista.

Sem dúvidas, a perda de tração da economia seria uma hipótese mais preocupante, pois indicaria que a economia teria atingido sua capacidade máxima de desenvolvimento.

A boa notícia para o Brasil é o termo do “inverno” dos investimentos produtivos, que dão sinais de retomada.

“O fôlego, mesmo que com sinalização ainda tênue, parece estar vindo da reação positiva do lado dos investimentos produtivos, comumente denominados de formação bruta de capital. Estes, depois de longo “inverno” mostraram reação positiva no país neste primeiro trimestre, inclusive com impacto na importação de máquinas e equipamentos”, conclui Caliman.

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