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“Não eximir Ceni em 2018 e Vojvoda ano pretérito”

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Em 2018, o Fortaleza manteve Rogério Ceni posteriormente a guia na final do estadual para o Ceará. O mesmo aconteceu com Duque no último ano, quando a equipe ocupava a lanterna do Brasileirão. Durante entrevista ao Sportscenter, da ESPN, na noite desta segunda-feira, 25, o presidente Marcelo Sossego revelou que as manutenções dos trabalhos dos dois técnicos, mesmo em meio aos resultados negativos, foram os principais acertos de sua gestão.

“Não eximir o Rogério Ceni em 2018 e o Vojvoda ano pretérito. Acho que esses foram os principais acertos. Com o Rogério em 2018 nós perdemos o estadual e 90% da torcida pedia destituição, xingava ele no estádio e me chamaram de frouxo, que não demite, que ia perder o centenário. A gente manteve e ele conquistou o título da Série B. Manter o trabalho dele foi um pouco significativo. E o Vojvoda ano pretérito também. As pessoas diziam: ‘ah, esse time não dá mais liga. Você não tá vendo que os jogadores não respondem mais? O ciclo acabou. Tudo que você fez nos anos anteriores não vai valer zero se o time desabar’. E a gente manteve o trabalho.”

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“Você tem que tomar uma decisão pensando no clube e não em si. Para mim, naquele momento, era muito mais fácil eximir. Eu me aliviava, tomava a decisão, trazia outro nome. É o normal. Mas será que o outro nome iria resolver o problema do Fortaleza? Não ia resolver. Vojvoda tinha entregue todos os resultados possíveis anteriores. Portanto ele era o face mais pronto para dar o próximo passo e nos salvar”, completou.

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Ao final da última temporada, o nome de Vojvoda era um dos mais visados do mercado. Mesmo assim, o prateado continuou no Leão do Pici e renovou contrato até o final de 2024. Sossego citou o “respaldo” e a “autonomia” porquê principais fatores de convencimento para o técnico escolher permanecer no clube.

“Acho que a principal peça de convencimento é o dia a dia. O trabalho. Ele nos conhece, porquê diretoria, na guia e na vitória. No momento bom e no momento ruim. Ele sabe que se a gente passar por uma período difícil, ele sabe que vai ter o respaldo das pessoas que dirigem o clube. Esse é o principal fator. Simples que ele tem um bom contrato, tem um bom salário, tem as condições de trabalho que pediu e jogadores, tanto para os que saem porquê para os que chegam. Tem autonomia para montar o grupo de concórdia com o que ele acredita.”

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No último sábado, 23, posteriormente Câmara Universal de sócios-torcedores, o Fortaleza se tornou a mais novidade SAF do futebol brasiliano. Marcelo Sossego ressaltou que a maior diferença do protótipo adotado pelo Leão para os dos outros clubes do país é não ter vendido ações.

“A principal diferença é que não teve venda de ações. Não foi uma SAF aprovada para remunerar contas, remunerar dívida, para tirar a corda do pescoço. Foi uma SAF aprovada pensando no protótipo de gestão mais moderno, chegada a crédito no mercado, as melhores práticas de governança e acessível a receber qualquer tipo de investimento minoritário. Essa é a teoria mais para frente, não necessariamente agora. Não temos intenção de venda de controle.”

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Marcelo Sossego também explicou porquê surgiu a teoria de virar SAF no Fortaleza. O presidente ainda revelou que o clube recebeu propostas para vender o controle e ações minoritárias, mas que foram recusadas.

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“Quando foi criada a lei da SAF, que eu acho que é uma lei saudável, a gente, logicamente, foi entender o que estava acontecendo. Convidamos especialistas para explicar o protótipo, a formatação jurídica e tributária, quais são as possibilidades. A gente foi entender e viu que era um passo importante a ser oferecido, para que a gente esteja pronto para o mercado em uma provável venda de ações minoritárias. Portanto a gente internamente estudou o tema, foi se aprofundando, recebemos propostas para venda de controle e minoritária, e entendemos que não era a hora. Era a hora somente de mudar o regime.”

Sossego, é simples, também falou sobre o confronto de logo mais entre Corinthians e Fortaleza, pela ida da semifinal da Despensa Sul-Americana. Ele destacou a campanha do clube cearense na competição, mas jogou o nepotismo do confronto para o Timão.

“Acho que o Corinthians é o predilecto pela história, pela tradição, por ter mais lastro em competições internacionais. Mas a gente vem de uma campanha muito boa nesta competição. Em dez jogos foram oito vitórias, um empate e somente uma guia. A gente chega muito. A equipe, entre as quatro, de melhor campanha é o Fortaleza. Se a gente chegar na final, o time A da final é o Fortaleza pela campanha na competição. Mas isso não nos dá o nepotismo para esse duelo. O jogo é dificílimo. A gente sabe que o Corinthians é muito possante em Itaquera.”

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