Março 30, 2025
NASA enviou vídeos de um gato para a Terreno a partir do espaço — em nome da ciência | NASA

NASA enviou vídeos de um gato para a Terreno a partir do espaço — em nome da ciência | NASA

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No caminho para Marte, a quase 19 milhões de quilómetros da Terreno, o gato Taters foi a estrela.

O felino malhado com pêlo alaranjado protagonizou o primeiro vídeo da NASA transmitido a partir do espaço, uma experiência bem-sucedida da estação espacial que representa um marco para o progressão da capacidade humana de enviar comunicações além da trajectória da Terreno.

Na semana passada, o vídeo que mostra Tatersbicho de companhia de um funcionário da NASA, a entreter (com um laser) foi enviado de uma nave espacial para a Terreno, anunciou a estação espacial esta segunda-feira, dia 18 de Dezembro. Segundo os cientistas, em breve, a mesma tecnologia laser que transportou o gato para um observatório no estado norte-americano da Califórnia permitirá que os astronautas enviem vídeos a partir de Marte.

De convenção com a NASA, a tecnologia pode ainda transformar a forma porquê as naves espaciais comunicam em missões interplanetárias, e já está a ser preparada para ser utilizada pelos próximos astronautas que forem à Lua. O sistema vai permitir enviar vídeos de orquestra larga, informação científica e imagens de subida solução a partir de distâncias muito além da Lua e com grande rapidez.

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“O que fizemos foi pegar nesta tecnologia que tem sido utilizada em satélites que orbitam perto da Terreno e à volta da Lua e alargámos esse alcance ao espaço profundo”, afirma Malcolm Wright, que trabalha no Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA (JPL, na {sigla} original) em Pasadena, na Califórnia. “Esta mostra que acabámos de fazer está a mostrar a capacidade da tecnologia”, completa.

O vídeo, que foi enviado pelo transceptor a laser Deep Space Optical Communications, apanhou boleia para o espaço profundo na Psyche, uma nave espacial numa missão à principal cintura de asteróides entre Marte e Júpiter. Segundo a filial, o sinal de vídeo demorou 101 segundos a chegar à Terreno.

O vídeo de Taters a entreter com um laser — um brinquedo popular para gatos e uma referência à tecnologia laser utilizada na transmissão — foi o primeiro de uma série de experiências planeadas com a Psyche para os próximos dois anos. Segundo Malcom, os cientistas e engenheiros da NASA vão testar todas as semanas e, à medida que a nave espacial se afasta da Terreno, a transmissão de vídeo a distâncias maiores até atingir a intervalo de Marte em meados de 2024.

“O mais importante agora é mostrar a fiabilidade e a robustez para que não seja unicamente uma novidade, uma peça única, mas possa ser um cavalo de guerra. Queremos mostrar a capacidade que tem”, destaca ao OWashington Post.

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A 19 milhões de quilómetros de intervalo, a nave estava a uma pequena porção de intervalo de Marte quando enviou o vídeo do gato. O sinal chegou ao Telescópio Hale do Observatório de Tecnologia Palomar, na Califórnia, que o descarregou e enviou para o Laboratório de Propulsão a Jacto que reproduziu o vídeo.

Quando a filmagem chegou ao laboratório, as equipas do observatório e do laboratório falaram através do Zoom, e o exalo espalhou-se. “Pensámos previamente em tudo o que pode passar mal. (Depois, pensámos: ‘Ó, meu Deus, está tudo a funcionar'”, recorda Malcom. “Faz com que todos os anos de trabalho e esforço valham a pena”, acrescenta. Taterspor outro lado, não teve de se esforçar muito.

Porquê um gato?

O gato de três anos pertence a Joby Harris, um estratega visual da equipa de projeto do laboratório da NASA, que utiliza a arte para legar missões ao público. Segundo o possuidor, a equipa foi desafiada a produzir um vídeo pertinente mas jocoso para enviar para a Terreno.

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Os designers quiseram manter-se fiéis às imagens técnicas clássicas da NASA, porquê o texto “isto é um teste”. Mas, segundo Joby, também se inspiraram na história da transmissão nos primórdios da televisão quando a filial espacial mostrava uma figura do esboço entusiasmado Félix, o Gato (Gato Félix, em tradução livre).

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Com isto em mente e já que a missão envolvia laseros designers pensaram em usar um gato a perseguir um laser. Joby carregou um vídeo de Taters porquê marcador de posição, mas nunca teve intenção de utilizar o bicho. Por outro lado, a equipa “estava sempre a lembrar-se do gato e de porquê era encantador e simples”, destaca o desenhista.

Uma vez que queriam um vídeo de maior qualidade, Joby foi para vivenda e preparou uma sala para a filmagem. Colocou luzes e câmaras e pôs pilhas novas no laser. Mas Tatersé evidente, não queria ter zero que ver com isso. “Ele sabia que um tanto estava a sobrevir. Tentei durante uma hora que ele brincasse”, confessa.

Mas o gato recusou-se. Goro, Joby desmontou todo o equipamento e quando regressou à sala de estar, o bicho estava a repousar no sofá. A pose era tão perfeita que pegou no telemóvel. O felino “ficou louco com o laser” que Joby apontava.

Apesar de os membros da equipa estarem nervosos sobre se o público ia gostar tanto do vídeo porquê eles, parece ter sido bem-sucedido. “A notícia através da luz é bastante complexa, mas porquê é que se consegue que as pessoas falem sobre isso? Fazemos com que as pessoas falem sobre coisas que normalmente falam”, destaca Joby. “A arte passa simplesmente por erigir pontes de coisas complexas para o maior número provável de pessoas — e não consigo pensar em zero que faça mais isso do que os gatos.”

Ao contrário do brinquedo de Tatersó laser enviado para o espaço é infravermelho e invisível a olho nu. A equipa de Malcom no observatório aponta um laser para a nave espacial que envia depois um laser codificado para ordinário. Tal porquê acontece com a fibrilha ótica da Internet de subida velocidade, os dados viajam ao longo do sinal laser em vez de ondas de rádio e podem deslocar-se muito mais rapidamente do que através da transmissão de rádio.

“A utilização de laser é mais ou menos porquê o que fizemos com a fibrilha ótica na Terreno. O repto é que não há fibrilha no espaço, por isso, temos de o fazer através da risca de visão”, explica o funcionário da NASA.

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Segundo Malcom, indicar o laser para a nave espacial para que o transmissor-receptor saiba para onde indicar é a secção mais difícil. E porquê a Terreno e a nave espacial estão em movimento, os laser têm de indicar para o sítio onde o rumo estará dentro de alguns minutos. “O relâmpago é tão apertado que não pode indicar unicamente para a Terreno. Tem de saber justamente em que ponto da Terreno. Tentar assestar numa moeda de dez cêntimos a uma milha de intervalo enquanto nos deslocamos a 17 milénio quilómetros por hora — é esse o repto.”

A nave Psyche foi lançada no dia 13 de Outubro e vai demorar muro de seis anos até chegar à cintura de asteróides, mas durante pelo menos dois anos, os engenheiros e cientistas da NASA planeiam continuar a testar o transmissor-receptor. Depois de uma pausa leste mês para festejar a estação natalícia, vão realizar um teste todas as segundas-feiras. E no próximo, que vai sobrevir em Janeiro, a nave vai estar a 30 milhões de quilómetros de intervalo.

Taterspor outro lado, tem estado excessivo ocupado a dormir a sesta para ouvir falar da reputação crescente. “Ele diria que é um exegeta de movimentos de raios laser. Acho que está feliz por ajudar”, adianta o possuidor.


Restrito PÚBLICO/The Washington Post

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