Março 19, 2025
NBB CAIXA tem recorde de atletas argentinos

NBB CAIXA tem recorde de atletas argentinos

Continue apos a publicidade

Edição 2023/24 da competição conta com 18 atletas vindos da Argentina

Pode botar carvão na grade e esquentar a chuva do mate: os irmãos estão na extensão! Com 18 jogadores confirmados, o NBB CAIXA 2023/24 registra o maior número de jogadores argentinos nas 16 edições já realizadas da competição.

Um dos símbolos dessa transmigração seja Franco Balbi, do Flamengo. O armador de 34 anos já passou pelo NBB CAIXA entre as temporadas 2018 e 2022, quando também defendeu o clube carioca e marcou estação na escol do basquete brasílico. No rubro-negro, conquistou todos os títulos possíveis uma vez que jogador, incluindo dois NBB, duas Despensa Super 8, uma Champions League das Américas (BCLA) e o título intercontinental.

Depois uma temporada no Boca Juniors, Balbi retornou para o Mengo e tem sido um dos destaques da equipe neste início de NBB CAIXA. No momento, o prateado é o líder da competição em bolas recuperadas (2,1 por jogo) e é o segundo em assistências (7,4 por jogo).

Continue após a publicidade

Outro prateado que tem feito bastante sucesso no Brasil é Santiago Scala. O armador de 32 anos chegou ao Franca em 2020/21 e, desde logo, vem empilhando títulos com a equipe do interno paulista. Em somente duas temporadas completas, Scala já conquistou dois NBB CAIXA, a BCLA, a Despensa Intercontinental, o Super 8 e o Campeonato Paulista.

Quem parece que vai seguir os passos dos conterrâneos é o também armador Franco Baralle, do Minas Tênis Clube. Em sua primeira temporada no Brasil,  o prateado de 24 anos já se firmou uma vez que o maestro da equipe, que no momento está na liderança do NBB CAIXA. Vencedor prateado em 2022/23 pelo Quimsa, Baralle explicou por que trocou o basquete do seu país pelo brasílico.

“A principal diferença entre as duas ligas é a segmento física e atlética, que é muito mais valorizada no NBB, enquanto a Liga Argentina valoriza muito mais a segmento tática. Ambas as ligas jogam um ótimo basquetebol, mas o que mais me motivou foi que hoje o Brasil se encontra um escalão supra. Queria esse duelo de transpor do meu país pela primeira vez. Chegar a um clube uma vez que o Minas com toda a certeza foi uma grande motivação”, afirmou o armador.

Enquanto Baralle ainda procura espaço no basquete brasílico, o conterrâneo Diego Figueredo já se firmou por cá. O armador de 32 anos foi um dos principais estrangeiros nas últimas temporadas do NBB CAIXA. O camisa 91 chegou à Liga em 2019 e começou com tudo pelo São José, mas infelizmente a competição foi encurtada pela pandemia do COVID-19. Em 2021/22, Figueredo defendeu o Corinthians e, no ano seguinte, retornou ao time do Vale. O armador, que é um dos favoritos da torcida do São José, comemora a presença de cada vez mais argentinos no Brasil.

Continue após a publicidade

“É ótimo ter cada vez mais argentinos no NBB. Isso fala muito muito da escola de basquete prateado, principalmente no que diz saudação à posição de armador. Penso que esse movimento se deve ao nosso estilo de jogo e nossa cultura desportiva, que é incentivada desde gaiato. Quando cheguei ao NBB, em 2019, procurava perfurar portas para novas oportunidades e desde logo minha prioridade sempre foi o Brasil. Me deparei com uma liga muito competitiva, hoje em dia uma das melhores da América. Acredito que todos os argentinos que já chegaram e ainda chegarão ao NBB sabem que a liga é de cimo nível. Essa competitividade nos permite darmos um passo de qualidade e continuar nos desenvolvendo”, disse Figueredo.

O armador inclusive comentou que é um dos argentinos que mais ajudam os seus irmãos na recepção, seja com dicas sobre a cultura, a língua ou até mesmo o basquete.

“Sempre falamos entre os argentinos. É importante para todos conversar sobre as experiências de cada um em suas equipes, perguntar sobre a família e uma vez que está sendo a adaptação. Quando falo com alguns que chegam pela primeira vez ao NBB, tento dar alguns conselhos de uma vez que se joga, principalmente pelo nível de contato e intensidade de cada jogo, que é um pouco dissemelhante em relação ao da Argentina e, logicamente, precisa de tempo de adaptação. Felizmente, temos uma boa notícia entre todos os argentinos cá no NBB e espero que muitos mais cheguem”, finalizou Diego.

Além de Balbi, Scala, Baralle e Figueredo, mais 14 irmãos disputam a 16ª edição do NBB CAIXA: Ramiro Santiago (Botafogo), Alejandro Konszdat (Caxias do Sul), Martin Cuello (Flamengo), Sebastian Orresta (Fortaleza Basquete Cearense), Chuzito González (Minas Tênis Clube), Nico Copello (Minas Tênis Clube), Santiago Ferreyra (Paulistano), Fede Aguerre (Pinheiros), Lisandro Ponti (Pinheiros), Martin Cabrera (Bauru), Leonardo Lema (São José), Enzo Ruiz (União Corinthians), Prolixo Corvalan (Unifacisa) e Matias Solanas (Unifacisa).

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Entre os treinadores do NBB CAIXA, há um prateado: Silvio Santander, do Corinthians, que está disputando sua primeira temporada no basquete brasílico.

Os pioneiros

A presença de argentinos no NBB CAIXA não é novidade. Desde a temporada principiante, em 2008/09, os irmãos estão por cá. O pioneiro foi Prolixo Sucatsky, o primeiro prateado a entrar em quadra na história da competição. O armador já jogava no Minas Tênis Clube antes da geração do NBB CAIXA e defendeu a equipe mineira nas três primeiras edições da competição.

Outro armador que seguiu o exemplo de Sucaksty e teve sucesso no Brasil foi Juan Pablo Figueroa. Em 2010/11, ele se transferiu para o Pinheiros, onde ficou dois anos. De lá, partiu para três temporadas por Franca. Figueroa retornou em 2019/20 e jogou mais três anos por cá: dois em Rio Evidente e um em Campo Mourão. No totalidade, o armador disputou 257 jogos em oito temporadas do NBB CAIXA.

Continue após a publicidade

As quadras brasileiras também tiveram o privilégio de descrever com alguns medalhistas olímpicos. O fileira Federico Kammericks, que conquistou o bronze em Pequim 2008, defendeu o Flamengo na temporada 2011/12. E o treinador que conduziu a Argentina à medalha na China, Sergio Hernández, também trabalhou no Brasil, quando dirigiu o Brasília na temporada 2013/14.

O NBB CAIXA também teve um representante do maior feito do basquete da história do basquete prateado: a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2004. O fileira Walter Hermann, que brilhou na semifinal contra os Estados Unidos, ajudou o Flamengo a ter um dos melhores anos de sua história. Na temporada 2014/15, a única de Hermann no Brasil, o rubro-negro conquistou o NBB CAIXA e a Despensa Intercontinental, batendo o Maccabi Tel-Aviv, de Israel, na decisão.

Mas Hermann não era o único prateado brilhando naquele time. Nicolás Laprovittola havia chegado um ano antes e logo mostrou seu impacto. Em 2013/14, ele entrou para a seleção do NBB CAIXA, foi escolhido o melhor armador da competição e foi o titular da campanha que terminou com o título do Mengão. No ano seguinte, com Hermann, conquistou o bicampeonato e a Despensa Intercontinental. Atualmente, Laprovittola joga no Barcelona.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Pátrio de Basquete com patrocínio máster da Caixa Econômica Federalista e Loterias Caixas, parceria do Comitê Brasílio de Clubes (CBC) e patrocínios oficiais http://Sportsbet.io , Penalty, EMS e UMP e esteio IMG Estádio, Genius Sports, EY e NBA .

Continue após a publicidade

Da Liga Pátrio de Basquete



Fonte

Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *