Março 25, 2025
No meio da incerteza, o BC toma a opção de segurança – 20/03/2025 – Opinião

No meio da incerteza, o BC toma a opção de segurança – 20/03/2025 – Opinião

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O Banco Central decidiu na quarta -feira (19) aumentar sua taxa de juros em um ponto percentual, para 14,25% ao ano, conforme o esperado. Mais importante que a medida foi a afirmação em que a autoridade monetária fornece uma explicação preliminar de suas razões.

Em resumo, o novo endereço do BC, agora indicado principalmente pelo governo de Luiz Inacio da Silva (PT), agido adequadamente convencionalmente, mostrou preocupação com a inflação ainda alta e impôs que ela se comportará racionalmente e com segurança.

Parte dos analistas até temia que a instituição pudesse se preocupar mais com o ritmo da atividade econômica do que com os preços. Ou seja, ele revelou a vontade de fechar a taxa de juros básica na taxa básica. Não era assim.

No comunicado, indubitavelmente afirma que o aumento de Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), programada para o início de maio, será menor que as últimas decisões.

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Quanto à reunião de junho médio, o problema está aberto, ainda mais dependente dos dados. No entanto, foi reafirmado que o risco estabelecido aponta para aumentar a inflação, entre outros sinais de preocupação por violar a meta.

Ou seja, após três juros de emergência, a campanha continua, mas em um ritmo menos intenso. A passagem do Selic poderia se ajustar, pois o aperto monetário foi significativo, restringe a atividade econômica de uma maneira “incipiente” e porque a política da BC opera com um atraso, com maiores efeitos de até um ano e meio.

O IPCA planejado de 3,9% anual no terceiro trimestre de 2026, um tempo mais relevante para a consideração dos efeitos do interesse: o objetivo é que 3% ainda está elevado. A agência ganhou tempo para descobrir se esses efeitos nas expectativas inflacionários se tornarão mais notáveis ​​nos próximos meses. Ao agir um pouco conservadoramente, você pode conter previsões.

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A tarefa é mais complexa devido à agitação na economia internacional. Também na quarta -feira, o Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, decidiu manter a taxa básica de cerca de 4,3% ao ano. Foi reduzido de 2,1% para 1,7% da projeção de crescimento do PIB e aumentou a inflação de 2,5% para 2,7% em 2025. Também indicou que deveria reduzir o interesse em pelo menos duas ocasiões este ano.

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Portanto, é um cenário de pouso suave, mas sujeito a golpes. Ainda não se sabe o que Donald Trump tornará impostos de importação, o enorme déficit público ou mesmo política externa, que pode aumentar o ambiente financeiro.

A incerteza persiste lá e aqui: não tem medo que o governo brasileiro possa tomar medidas de estimulação e crédito fiscais para evitar a desaceleração da economia. Nesta situação, o BC optou por segurança. Pelo menos boas notícias.

editoriais@grupofolnha.com.br

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