O Morgan Stanley tem recomendação de compra para o Nubank e elevou o preço-alvo para o final de 2024 para US$ 16 por ação, contra a projeção anterior de US$ 11 por papel. Às 16h15, as ações do banco eram negociadas a US$ 8,20 na Bolsa de Novidade York, subida de 6,36%.
Em relatório, o Morgan Stanley afirma que o Nubank está no caminho para erigir uma operação relevante e rentável no Brasil e que o negócio pode se tonar ainda maior, triplicando as receitas nos próximos cinco anos com “cross-selling” (venda cruzada) de produtos para a sua base de cliente “grande e leal”.
Os analistas acreditam ainda que a instituição pode replicar, com sucesso, seu protótipo de negócio no México e Colômbia, atingindo 45 milhões de clientes nos próximos cinco anos nas localidades e levando as receitas para um quarto do registrado no Brasil.
“O mercado está subestimando significativamente a capacidade do Nubank de entregar desenvolvimento e rentabilidade”, dizem os analistas, acrescentando que o aumento da penetração de produtos no Brasil e o “sucesso no México e Colômbia” não estão precificados.
Para eles, a venda cruzada de produtos no Brasil, porquê crédito pessoal, consignado e “buy now, pay later” (BNPL, ou compre agora, pague depois), pode desbloquear US$ 43 bilhões em valor de mercado. Já as operações no México e na Colômbia podem somar mais US$ 22 bilhões à conta até 2026.
Teor publicado no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.