Março 20, 2025
O brasílico que está unindo Neymar, Messi, Carlos Alcaraz, Jimmy Butler e outras estrelas

O brasílico que está unindo Neymar, Messi, Carlos Alcaraz, Jimmy Butler e outras estrelas

Continue apos a publicidade

Os principais atletas globais de cumeeira rendimento são uma máquina de negócios. O brasílico Neymar Jr., por exemplo, recebe 80 propostas por dia, em média, na NR7 Sports para qualquer tipo de exposição. Saber escolher e, principalmente, valorar essa exposição é o grande repto. E é esse trabalho que a Faanz se propõe a fazer: peneirar para descobrir a pepita de ouro.

“Não somos uma dependência de marketing tradicional ou esportivo, nem mesmo uma dependência de publicidade que faz captação só de mídia. Somos um hub de negócios para conectar empresas e marcas com atletas de relevância global que já são celebridades”, diz André Duek, sócio e CEO da Faanz USA ao NeoFeed.

Duek, ex-CEO da Forum e da Triton, foi anunciado há alguns dias uma vez que sócio da operação nos Estados Unidos da companhia criada por Lucas de Mattos e Pedro Tompson. Na operação americana, a sociedade é dividida, em partes iguais de 25%, com Carolina Lara (sócia de Duek em outros negócios), Vicente Siciliano Júnior (ex-sócio da rede de livrarias Siciliano) e Diego Alves (goleiro com passagens por Flamengo, Atlético Mineiro e Valência).

O objetivo é totalizar US$ 1 bilhão em volume de negócios assinados pela Faanz nos próximos cinco anos. Os Estados Unidos são considerados o maior mercado de marketing esportivo do mundo e com cumeeira potencial para atletas fora de campo.

Continue após a publicidade

Para se ter uma teoria, mesmo o futebol não sendo o preposto dos fãs americanos, Lionel Messi, o camisa 10 do Inter Miami, recebeu US$ 14 milhões da marca de cerveja Michelob Ultra por um filme de somente 14 segundos que foi exibido no Super Bowl, a final do outro futebol, aquele jogado com as mãos.

Além da mídia, Duek vai ajudar a determinar inúmeros potenciais, uma vez que o de startups que precisam de capital para crescer e podem ser uma oportunidade para esses atletas.

“Neste primeiro ano, vamos fazer, no mínimo, US$ 100 milhões de volume de negócios. Eu acho que é um número razoável e não é um contraditório”, afirma Duek.

Mesmo com pouco tempo, o escritório americano da Faanz criou um projeto e já apresentou para uma instituição financeira, que gostou da teoria. Se tudo der perceptível, a expectativa é que a aprovação aconteça em até 60 dias.

Continue após a publicidade

O valor desse primeiro negócio? US$ 50 milhões. Mas esse é considerado um projeto fora da curva. Segundo Duek, as negociações começam entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões.

O potencial de negócios

A história entre Duek e a Faanz começou há alguns meses, em meados do ano pretérito. E o empreendedor brasílico, de 51 anos, mudou o sorte da Faanz.

Em agosto de 2023, Duek foi chamado pela equipe de Neymar para discutir sobre projetos imobiliários em Miami. Residente em Boca Raton, na Flórida, o brasílico é sócio da Duek Lara Group, uma boutique de negócios imobiliários para o mercado americano.

Nessas reuniões, conheceu os sócios da Faanz e o projeto, que naquele momento só tinha Neymar uma vez que desportista representado e apostava numa loja de memorabilia com a venda de itens colecionáveis e autografados pelo jogador brasílico.

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade
faanz EUA andré duek diego alves
André Duek, Diego Alves, Carolina Lara e Vicente Siciliano Junior (da esq. à dir.) (Foto: NTX Agency/Divulgação)

“O negócio faz muito sentido, mas vocês estão muito concentrados: estão em um país só, com um desportista. É um risco enorme em qualquer empresa”, disse Duek aos sócios-fundadores da Faanz. “Mas vocês têm o desportista que pode ser explorado no mundo todo.”

A partir daí, a Faanz se transformou. Em janeiro deste ano, o fundição de atletas representados passou a ter Messi, o tenista Carlos Alcaraz e os jogadores de basquete Jimmy Butler e Draymond Green, além, é evidente, de Neymar.

“Todos os atletas têm seus empresários, suas agências e sua própria estrutura. Não temos nenhum desportista com exclusividade, mas tenho prioridade e uma missiva de agente autorizado para falar em nome do Neymar, do Messi, do Carlito…”, afirma Duek.

A teoria é que a Faanz some mais cinco atletas com potencial global aos cinco que já estão no portfólio atual. Um golfista e um piloto de Fórmula 1 estão em negociação avançada – o automobilista tem grandes chances de ser anunciado em junho.

Continue após a publicidade

Por estratégia da empresa, dois grandes nomes de uma modalidade esportiva são importantes para não perder um negócio. Caso um tenha qualquer impedimento por contrato com um patrocinador, por exemplo, o outro consegue ocupar o mesmo espaço. Mais do que isso pode não ser produtivo.

“O nosso core não vai ser ter 50 atletas. Mas ter 50 empresas para dez atletas. O branding é a geração da escassez e libido de marca. Para nós também funciona dessa forma. Quanto mais eles forem desejados, mais eu vou conseguir ter performance”, diz Duek.

Questionado se não faria sentido ter um jogador da NFL uma vez que Tom Brady, que foi um dos maiores do futebol americano e tem uma relação com o Brasil por ter sido casado com a padrão Gisele Bündchen, o sócio da Faanz é direto:

“Está no nosso pipeline, sim, ainda mais com todo o incremento da NFL no Brasil”, diz Duek.

Continue após a publicidade

Neste ano, a XP costurou um concórdia com a liga para fazer o primeiro jogo da temporada 2024/25, em 6 de setembro, entre Philadelphia Eagles e Green Bay Packers, na Neo Química Redondel, em São Paulo. Será o primeiro jogo solene na NFL em um país da América do Sul.

Fonte

Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *