O dia de San José, realizado em 19 de março, é marcado pela expectativa dos agricultores do Nordeste em relação à chuva, considerada um indicativo de uma boa colheita para o ano. A crença, fortemente enraizada na cultura do país, baseia -se em fatores climáticos que favorecem a precipitação durante esse período, conforme explicado por Gilmar Bristot, meteorologista da empresa de pesquisa agrícola do Rio Grande do Norte (Emparn).
Segundo Bristot, a proximidade com a mudança de estação e o intenso aquecimento da faixa equatorial cria condições propícias à chuva. “O dia de José fica perto do período de transição entre o verão e o outono.
A relação entre precipitação nesta data e uma boa estação chuvosa ao longo do ano não é apenas uma questão de crença popular, mas também tem uma base científica. Segundo Bristot, a zona de convergência intertropical, responsável pela chuva na região, se move para o nordeste durante esse período, criando um ambiente favorável para a formação de precipitação. “Se houver condições propícias nos oceanos, este é o período mais sensível da atmosfera para a ocorrência de chuva na região”, diz ele.
Para este ano, a expectativa é positiva, embora algumas regiões do estado tenham déficit de chuva. “O Oceano Pacífico está saindo de um fenômeno fraco da garota da neutralidade, enquanto o Atlântico Norte esfria friamente. Esse cenário indica uma condição parcialmente favorável para a chuva”, explica o meteorologista. Mesmo os dados indicam que em algumas regiões do estado, as chuvas já excederam a média de março, especialmente na costa leste, onde o índice é de 8% antes dos esperados.
A crença popular em San José tem um impacto direto nas decisões dos agricultores. Segundo Carmo, presidente da Federação de Trabalhadores Rurais, agricultores e agricultores da família do Rio Grande do Norte (Farn), o simbolismo da data influencia o planejamento do plantio. “Os agricultores estão ansiosos pela chegada de 19 anos. Se chove, é um sinal de um bom inverno e uma colheita produtiva”, diz ele.
Além da tradição, a data também está ligada ao ciclo de produção semi -árido do nordeste. O período entre março e junho coincide com o crescimento de culturas que fornecem as partes de junho, quando há uma demanda maior por produtos agrícolas típicos, como milho e feijão.
A previsão da chuva para nesta quarta -feira reforça a confiança dos produtores. “Isso só aumenta a esperança dos agricultores, especialmente em um momento de desafios econômicos. A produção agrícola local é essencial para a segurança alimentar e a estabilização dos preços dos alimentos”, diz o presidente do fetário.
Previsão
Em 2024, de 15 de março a 15 de abril, de acordo com o meteorologista Gilmar Bristot, o Rio Grande do Norte registrou uma média de 19 mm acumulada na chuva. Em regiões como Santa Cruz e Jaçanã, os 300 mm foram excedidos. Até 2025, no mesmo período, espera -se que os números permaneçam.
De acordo com os dados uniformes, nesta quarta -feira (18), a celebração do Dia de San José será marcada na parte parcial com chuvas nas regiões costeiras, robusta e digna de açu. Já em Seridó, Alto West e na região do Mossoró, o tempo deve permanecer parcialmente nublado para limpar.
As temperaturas mais baixas estão planejadas para Cerro Corá, coronel Ezequiel, Equador, Jaçanã, Lagoa Nova e tenente Laurentino Cruz com 20ºC. Os máximos para a data serão em Ipanguçu, Itajá e Jucurutu com 36ºC.