Oficialmente realizado no sábado (15), o Dia do Consumidor ganhou força entre os varejistas nos últimos anos e já foi consolidado no setor como a data principal do primeiro semestre do país, alguns casos que excedem as vendas da Black Friday em renda.
Importado do mercado dos EUA, a data é vista no mercado como uma maneira de reaquecer as compras após a temporada de festas e reprogramar os consumidores se concentram nas ofertas das filiais mais diferentes do setor de varejo.
Este ano, as grandes lojas que operam no país adotarão estratégias opostas para capturar a atenção do consumidor e aproveitar as vendas.
A segunda maior empresa de comércio digital em operação no Brasil, o Shopee se concentrará no dia 15 com uma série de dinâmicas, cupons e promoções durante o sábado. A expectativa da data deste ano é alta, desde o ano passado o volume de vendas da empresa com o evento foi 20% maior que o Black Friday 2023.
“Percebemos essa mudança à medida que investimos cada vez mais em campanhas e promoções específicas para esta data, como a distribuição de milhões em cupons, sorteios e ações interativas. Também vemos o consumidor mais preparado para tirar vantagem e um maior compromisso com campanhas de marketing e promoções específicas para a data”, disse Felipe Piringer, diretor de marketing.
Famosa por suas peças publicitárias com artistas e infusores internacionais, o comércio eletrônico contratou o ex -jogador de Ronaldinho Goucho para fazer campanha no evento este ano.
Em concorrentes como a Luiza Magazine, Amazon e Livre Market, líder da venda de varejo digital no país e considerando o evento Black Friday do primeiro semestre, a estratégia é descentralizar as promoções dos eventos em uma “semana do consumidor”.
Ele prevalece na leitura do setor que ter um evento desse tamanho no sábado não é tão vantajoso do ponto de vista comercial. Portanto, a expansão de descontos para outros dias da semana acaba melhorando a capacidade de lucro das empresas.
O chefe de marketing da Amazon no Brasil, Camila Nunes, diz que pulverizar o evento por uma semana também é uma maneira de capturar o atendimento ao cliente, especialmente aqueles que optam por melhorar os preços da pesquisa e agendar calmamente para fechar novas compras. Além disso, expande a gama de estratégias de comunicação comercial.
No varejista americano, as promoções foram fracionárias em um “calor” durante esta semana e os principais clientes terão acesso antecipado a algumas das ofertas na sexta -feira (14). Para o público em geral, os produtos recebem descontos de sábado (15) a 21.
“No formato de evento, duração e como nos preparamos, a data se assemelha [à Black Friday]. A maneira pela qual nosso equipamento interno é organizado, pois negociamos e garantimos que a operação esteja pronta para atender a essa demanda e continuar a melhorar a experiência de compra também é a mesma “, diz Camila Nunes.
Em Magalu, por outro lado, o Dia do Consumidor perde antes do “acordo fantástico”, um evento tradicional de varejista sempre realizado em janeiro e considerou a rede mais importante da rede no semestre.
Mesmo assim, a empresa organiza uma campanha grande e diluída pelos próximos dias. Este ano, as promoções começaram no dia 7 e o fim dos 16.
“Ele tem uma relevância para nós, mas não é do tamanho de um ‘assentamento fantástico’ ou de uma sexta -feira negra. Por outro lado, continua sendo uma data mais recente. Quando você toma Black Friday, são mais de dez anos [de campanhas]No acordo fantástico, tem 32 anos. Termina em conflito com outros eventos de propriedade que temos [como o Liquidação] E ganha uma proporção mais baixa, mas ainda é um volume de vendas relevante “, diz Bernardo Cupertino Leão, diretor de marketing da Magalu.
Gigante asiático, este ano Aliexpress completa 15 anos de operação no Brasil e no mundo e optou por transferir a atenção do dia do consumidor para segunda -feira (17), quando ele celebra seu aniversário.
“Estávamos vendo esta evolução [do Dia do Consumidor] E pense em maneiras de fazer o cliente saber mais sobre datas. Eu acho que todo o trabalho da indústria faz deste um grande movimento no mercado “, diz Briza Rocha Bueno, CEO da Aliexpress no Brasil.