Séries C e B, tristezas e glórias, são narradas com força e alegria pelos torcedores do Fortaleza. Não haveria esse time de Vojvoda sem as tristezas de ontem porque é errando e fracassando que aprendemos sobre nossos caminhos.
Hoje o Fortaleza pega o Corinthians em Itaquera diante do estrondo de quase 50 milénio alvinegros enlouquecidos.
O Corinthians em lar, mesmo com um time sofrível, é possante por pretexto da sua torcida. Mas o Fortaleza saiu do Ceará sob o transe de milhares de tricolores que foram até o aeroporto render suas homenagens.
Vai ser jogo intenso, duro, disputado e que colocará em rota de colisão duas administrações diametralmente opostas: a de Marcelo Sossego, vencedora e atenta, e a de Duílio Monteiro Alves, perdedora e desatenta.
Semana passada o Laion votou para virar SAF. Eu, que não palato do concepção neoliberal de inundar todas as dimensões de nossas vidas com a lógica empresarial, vi na iniciativa da SAF do Fortaleza algumas coisas diferentes.
Não há, segundo Sossego, intenção de vender o futebol para um empresário ou uma corporação. Há, por outro lado, a teoria de pensar em formas de vender cotas para sócios-torcedores.