O empreendedor Laiete CodonhoProprietário da fábrica Dolly refrigerantesEle foi condenado a 11 anos, 10 meses e 4 dias de prisão por corrupção ativa, falsificação do documento e crimes ambientais. A decisão foi emitida pelo Quarto Tribunal da ItopeCerica da Serra (SP) e divulgada na sexta -feira (14).
Além do Codonho, outros sete também foram condenados em primeira instância. A oração ainda se encaixa em recursos. O juiz Djalma Moreira Gomes Júnior rejeitou a solicitação do empregador para substituir a prisão por medidas alternativas, como o tornozelo eletrônico, e determinou que ele paga uma multa.
A queixa do promotor contra Codonho foi recebida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em abril de 2019. O caso envolve danos ambientais causados por sua empresa, Schoolback, em uma terra localizada na Regis Bitencont Road, em São Lourenço da Serra (SP). A Terra, de acordo com o processo, é uma área de preservação permanente, e qualquer modificação no local exigiria a autorização da agência ambiental responsável.

Além disso, o Ministério Público estabelece que Laite Codonho teria oferecido subornos aos servidores públicos para evitar punições por desmatamento da área. O processo menciona que os envolvidos no crime foram avisados com antecedência em uma operação policial na região, com o objetivo de suspender temporariamente o desmatamento.
A defesa de Codonho argumenta que o processo deve ser anulado por violação dos direitos do acusado e a falta de evidências sobre sua participação em crimes. Segundo advogados, as acusações são baseadas em uma abordagem genérica e não comprovam a conexão de Laiete com atos ilegais.
Segundo a CNN, a defesa de Laiete Codonho Ele disse que recorrerá da sentença e acreditará que o Tribunal de São Paulo analisará a condenação. A defesa também argumenta que a condenação por falsificação de documentos era inadequada, uma vez que a experiência gráfica não indicou sua autoria e questiona a acusação de crimes ambientais, uma vez que o trabalho em campo foi autorizado e contínuo, com um acordo do serviço de processamento público.
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Codonho de Latete declarou neste sábado (15) que ele contestará a oração. Ele explicou que, quando adquiriu a propriedade, já havia autorização para explorar um tanque de água e, na mesma ação, a construção do galpão para a produção de água mineral também foi permitida. Codonho declarou que, ao comprar o imóvel, o CETESB já havia emitido autorização prévia.
Em relação às posições de falsificação dos documentos, o empregador questionou a decisão judicial, afirmando que as assinaturas presentes no documento não eram dele. Segundo ele, um relatório gráfico solicitado pelo juiz responsável pela sentença confirmou que a empresa não era deles, qualificando a situação “absurda”.
O empresário também mencionou que obteve a permissão do Distrito de Itaperico para acelerar a conclusão das obras e que o próprio tribunal havia confirmado que tudo era para encerrar a construção, mas ainda assim foi condenado por crimes ambientais.
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Quanto à condenação pela corrupção, Codonho se defendeu em uma entrevista à CNN, alegando que as mensagens usadas no processo surgiram após a convulsão e a experiência de um telefone celular. Ele explicou que, quando o telefone celular foi apreendido e inspecionado em 2018, não houve mensagens no dispositivo que pudessem ser atribuídas ao processo de 2019 (ambiental). Segundo ele, essas mensagens, se existissem, seriam antes de 2018.
Em um comunicado, a defesa de Codonho solicitou o cancelamento do processo, argumentando que a investigação foi realizada pelo promotor sem respeitar os direitos fundamentais do acusado e de seu advogado.