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Agora que a internet permite a todo mundo emitir suas próprias notícias e opiniões, do doutor erudito de muitos títulos ao meu amigo Zito, um sábio popular que trabalha de garçom do restaurante Sujinho nas horas vagas, a chamada imprensa tradicional também entrou no vale tudo da caça aos cliques.
Disputam o mesmo espaço e a atenção do distinto público tanto os chamados “especialistas”, requisitados cada vez mais para ocupar o lugar de repórteres nos canais de notícias, quanto os jornalistas do “mainstream” e o mais analfabeto dos blogueiros que se sente habilitado a dar pitacos na nova geopolítica mundial.
A consequência disso é que, ao final do dia, depois de tudo ler, ver e ouvir, o cidadão vai dormir sem saber direito o que está acontecendo, mas com a nítida sensação de que deu a louca no mundo.
Nunca se falou e comentou tanto sobre saúde mental como nos últimos tempos, desde os longos meses de pandemia, em que ficamos confinados e tivemos mais tempo para navegar nas redes e portais para buscar algum alento, sair do baixo astral, virar o jogo.
Quando a pandemia passou, veio a polarização política, que rachou a sociedade brasileira ao meio, separou familiares e amigos, terreno fértil para a proliferação de “influencers” e pastores televisivos, essa praga que movimenta milhões de “seguidores” e devotos, e rende muito dinheiro a todo tipo de picareta, fazendo a alegria das big techs e dos outsiders da política que surfaram na onda.
Parafraseando Silvio Santos e seu quadro “topa tudo por dinheiro”, agora é “topa tudo por um clique”. No fundo, vem a ser a mesma coisa.
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