Março 21, 2025
O recente debate eleitoral em São Paulo é o que discute
. É Verdade? #PabloMarcal

O recente debate eleitoral em São Paulo é o que discute . É Verdade? #PabloMarcal

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A expectativa de que o formato do debate realizado pelo Grupo Flow na segunda-feira (23) favorecesse a apresentação de propostas foi concretizada na primeira rodada de perguntas. Temendo que novos episódios de violência pudessem ocorrer entre os candidatos, o modelo adotado buscou evitar o confronto direto entre os candidatos a prefeito de São Paulo.

O formato, porém, não impediu que Pablo Marçal (Partido Trabalhista Renovador Brasileiro) atacasse verbalmente o candidato à reeleição Ricardo Nunes (Movimento Democrático Brasileiro), chamando-o de “bananinha” (“bananinha”, em tradução aproximada) e prometendo prendê-lo caso fosse eleito, o que fez com que o ex-life coach fosse expulso nas considerações finais.

De acordo com as regras do debate, eram proibidos insultos, palavrões e o uso de apelidos depreciativos, e os participantes que descumprissem alguma das regras receberiam advertências, sendo removidos após receberem três advertências.

Fora da arena de discussão, outra agressão marcou o debate. Um assessor de Pablo Marçal deu um soco no rosto da spin doctor de Nunes, Duda Lima, que saiu do estúdio sangrando.

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Nahuel Medina, ex-colaborador de coaching de vida, tentava filmar a expulsão de Marçal com um smartphone quando o assessor de Nunes supostamente pediu ao homem que fosse embora e levou um soco. Nas redes sociais, Medina disse mais tarde que apenas “se defendeu instintivamente”.

Formato evita confrontos entre candidatos

As perguntas foram feitas por especialistas, que abordaram seis temas: educação, saúde, moradores de rua, transporte, segurança pública e acessibilidade. Seguindo o mesmo modelo, as perguntas dos turnos seguintes foram feitas por eleitores, jovens e internautas. O jornalista Carlos Tramontina mediou o debate.

O sorteio dos candidatos a prefeito para saber quem responderia e quem comentaria também não contribuiu para questionamentos mais duros, visto que as duplas sorteadas eram mais próximas no espectro ideológico: Marina Helena (Partido Novo) e Pablo Marçal (Partido Renovador Trabalhista) dividiu o púlpito duas vezes e aproveitou para criticar o governo federal quando o assunto era saúde.

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O mesmo aconteceu com Tabata Amaral (Partido Socialista Brasileiro), Guilherme Boulos (Partido Socialismo e Liberdade) e José Luiz Datena (Partido da Social Democracia Brasileira), que concordaram com as soluções apresentadas para problemas como a população em situação de rua e a segurança pública.

Ex-prisioneiros

Ao responder uma pergunta do jornalista Bruno Paes Manso, especialista em segurança pública, Boulos destacou a importância da criação de políticas públicas voltadas ao apoio aos ex-presidiários e mencionou isso como parte das soluções para a região da chamada “Cracolândia”, uma espécie de Skid Row na cidade de São Paulo conhecida pelos altos índices de uso de crack. “É muito importante separar usuários de traficantes quando se fala em dependentes químicos. [And] no caso das pessoas do sistema prisional, ter uma política de inclusão que inclua educação, cultura, emprego e recuperação da saúde mental.”

Comentando a mesma questão, Tabata Amaral apresentou como solução o programa “Capacitaí”, que visa capacitar jovens em tecnologia para que possam ser contratados por grandes empresas de tecnologia sediadas em São Paulo. “Google, Microsoft, Amazon, estão todos aqui. O Google vem apontando que, na área de tecnologia, existem inúmeras vagas, milhares de vagas que ainda estão abertas, porque em São Paulo não temos pessoas treinadas e preparadas para essa área.”

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Ela reforçou a escolaridade em tempo integral como medida necessária para reduzir os homicídios entre os jovens. “Esse é o meu principal objetivo na educação: garantir que 100% das crianças fiquem na escola o dia todo, frequentando aulas de robótica, inglês, teatro, balé e judô. É uma segurança [guarantee] para as mães que poderão trabalhar em paz”, propôs ela.

Educação

Ricardo Nunes (Movimento Democrático Brasileiro) foi mais confrontado quando teve que responder, por exemplo, por que São Paulo estava abaixo da média nacional e estadual no percentual de crianças alfabetizadas, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Especialista Tereza Perez, da organização não governamental Roda Educativaapontou que apenas 38% das crianças chegaram ao final do segundo ano sabendo ler e escrever, abaixo da média estadual, que foi de 52%, e da média nacional, que é de 56%.

Nunes voltou a culpar a pandemia da COVID-19 pelos problemas educacionais que a cidade enfrenta e apresentou dados diversos da base de dados do INEP. “A prova de São Paulo registrou 89% das nossas crianças alfabetizadas. E temos a base para conseguir que 100% das nossas crianças sejam alfabetizadas nos próximos anos.”

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Para Tabata Amaral, a pandemia não pode servir de desculpa, porque “o Brasil conseguiu se recuperar, mas São Paulo ficou para trás”.

Editado por: Nicolau Soares

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