Março 21, 2025
O Senado aprova a isenção de vistos para os visitantes dos EUA e outros países

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O Plenário do Senado decidiu na quarta -feira 19, para suspender o decreto do poder executivo que restaurou a obrigação do visto para cidadãos da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão em 10 de abril (PDL 206/23). Decreto 11.515, publicado em maio de 2023, o decreto revogado 9.371 de 2019, que isenta os vistos. A lei de decretos legislativos foi proposta pelo senador Carlos Portinho, informado pelo senador Flávio Bolsonaro E ele vai para a Câmara dos Deputados.

    (Imagem: Andressa Aneholete/Agência do Senado)

O senador Flávio Bolsonaro era o Rapper PDL.(Imagem: Andressa Aneholete/Agência do Senado)

Segundo o senador Portinho, a isenção de vistos para cidadãos desses quatro países corrigiu um fracasso na política nacional de concessão de vistos, que foi baseada exclusivamente no princípio da reciprocidade do tratamento. O senador argumenta que a lei de migração (Lei 13.445/17) não torna obrigatório o princípio da reciprocidade.

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Com a burocracia do requisito de visto, o senador argumenta que “o país parou de receber moeda que certamente contribuiria superlativamente para os setores da economia diretamente envolvidos na atividade turística”, como alimentos, acomodações e transporte.

Para o senador, o presidente Luiz Inacio da Silva excedeu sua autoridade revogando a isenção de vistos. Portinho afirma que a isenção está alinhada com os princípios constitucionais de eficiência e economia, e a retomada do requisito afetaria os interesses do Brasil, criando burocracia para o turismo e, consequentemente, que afetam os estados e os municípios.

Flávio Bolsonaro apresentou uma opinião a favor do projeto. Para o senador, a isenção do visto estimula o turismo nacional. Ele mencionou que o próprio governo anunciou que o país recebeu mais de 6,7 milhões de turistas estrangeiros até 2024, um aumento de 14,6% em comparação com 2023.

“Há um interesse óbvio em aumentar o setor. Esse crescimento gerou empregos e fortaleceu pequenas empresas. O retorno do visto levará a um revés no número de turistas”.O relator argumentou.

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De acordo com Flávio Bolsonaro, o valor da taxa para ver vistos é incorporado ao orçamento de Itamaraty, não é transmitido ao tesouro nacional. Ou seja, é uma renda consular que não integra o orçamento geral da União, que permanece sob a gestão do órgão.

“Portanto, é necessária a manutenção do decreto para que o Brasil não perca bilhões de reais injetados em sua economia”Ele disse, referindo -se aos recursos que viriam do turismo.

Segundo o senador Rogété Marinho, o governo demonstra imaturidade na realização das relações internacionais. Para o senador, o Senado está exercendo seu direito de suspender as medidas que excedem os limites constitucionais. Ele também declarou que, com a suspensão do requisito de visto, o Brasil se beneficia de receber mais turistas.

Os líderes do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues e, no Senado, Wagner Jaques, votaram contra o projeto. Para Randolfe, a eliminação do requisito de visto demonstra “submissão completa a interesses externos”. Jaques Wagner declarou que não queria discutir, mas disse que o Japão já havia eliminado o requisito de visto para os brasileiros, o que permitiu ao governo implementar a reciprocidade nesse caso. Para ele, o preço de US $ 87 (aproximadamente US $ 490) por 10 anos para um visto não prejudicaria o turismo, porque aqueles que viajam internacionalmente poderiam pagar esse valor.

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O senador Fabiano Contrato mencionou que o processo para os brasileiros obtém visto para os Estados Unidos é humilhante. O senador relatou que foi negado seu visto duas vezes para entrar naquele país e lamentar o que ele chamou de “complexo mutt”. “Eu tenho minha consciência. Acho que a forma de reciprocidade deve ser aplicada”registrado.

Para o senador Alessandro Vieira, o projeto vai além da competência constitucional da legislatura. Ele lamentou que o assunto não aprovasse a Comissão do CCJ – Constituição e Justiça e declarou que o executivo tem o direito político de tomar decisões sobre vistos. “Isso é negativo. Isso é claramente um PDL que não atende aos requisitos da Constituição”O senador disse.

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