Oruam relata que foi impedido pela polícia de realizar show em Portugal; entenda

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O artista, porém, não entrou em detalhes acerca do caso — até o momento, a assessoria de Oruam também não se manifestou. Por meio das redes sociais, ele mostrou que foi abordado por agentes com cães farejadores, no meio da rua.

Esta não é a primeira vez que o nome do rapper é envolvido numa polêmica. Suspenso do festival Wehoo devido aos seus “posicionamentos e declarações” — que não se alinham aos “valores e princípios do evento”, porquê justificaram os organizadores do evento, que acontecerá em Olinda (PE), no dia 12 de outubro —, o cantor, rebento do traficante Marcinho VP, que cumpre pena em prisão desde 1996, acumula uma série de controvérsias recentes.

No início de junho, o jovem convocou seus 8,6 milhões de seguidores no Instagram para brigar Luana Piovani — a quem ele chamou de “velha maluca” — com xingamentos nas redes sociais, em resguardo de Neymar, depois a atriz criticar o jogador pelo envolvimento em projetos associados à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Privatização das Praias. O rapper é muito próximo de Neymar, e já apareceu ao lado do jogador em várias ocasiões.

As falas agressivas de Oruam geraram uma vaga de críticas entre secção dos próprios fãs. Nas redes sociais, internautas passaram logo a marcar a página do festival Wehoo, devotado ao universo músico do trap e do rap, para alertar que o artista em questão não defendia a “pluralidade, a inclusão e o reverência”, temas defendidos pelo evento. Até que veio o transmitido solene dos produtores do Wehoo.

“O Wehoo Festival gostaria de informar que, depois uma cuidadosa reavaliação, decidiu cancelar a apresentação do artista Oruam. Concluímos que esta decisão reflete os valores e princípios que promovemos, considerando que alguns posicionamentos e declarações do artista não se alinham com esses aspectos”, disse a organização no perfil do Instagram.

Em seguida o proclamação do cancelamento, Oruam usou os Stories, do Instagram, para pedir ao fãs “malucos” e “psicopatas” — palavras do próprio artista — que denunciassem página do festival em retaliação à decisão. “Meus fãs podem xingar esse festival de merda aí. Eu defendi o Neymar porque sou fã. Nem sabia de praia. Meus fãs psicopatas podem ir lá nesse festival de merda”, disse Oruam.

Rebento de Marcinho VP — traficante de drogas recluso desde 1996, quando ainda tinha 26 anos, no Rio de Janeiro —, Oruam se tornou claro de críticas de milhares de fãs nas redes sociais, em março desta ano, depois realizar um show no festival Loolapalooza, em São Paulo. Na ocasião, ele subiu ao palco com uma camiseta pedindo pela liberdade da figura paterna. Marcinho está sentenciado a 44 anos de prisão, por tráfico de drogas e homicídios.

À idade, diante da repercussão negativa do caso, o cantor explicou que sua sintoma no festival de música era “só um desabafo de um menor que cresceu sem ter o seu pai perto”, porquê escreveu por meio do Instagram. “Meu pai errou, mas está pagando pelos seus erros e com sobra. Não tentem tirar de uma pessoa o recta de reivindicar condições melhores para o seu pai, e nem de quer vê-lo em liberdade”, ressaltou Oruam. A publicação, no entanto, atraiu mais e mais críticas.

“Ele fala porquê se o pai tivesse sido recluso injustamente”, afirmou um seguidor do rapper. “Se não tivesse feito coisas erradas, estava solto”, escreveu outro internauta. “Quantas vítimas seu pai fez chorar e faz ainda… Pense nisso”, acrescentou outra pessoa, em recado para Oruam.