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O oitavo debate eleitoral de São Paulo, promovido pelo Flow, trouxe uma boa notícia. O grau de abjeção de Pablo Marçal não aumentou. Continua nos mesmos 100%. Descobriu-se, afinal, por que o candidato pede com tanta insistência às pessoas que reproduzam com os dedos indicador, médio a anelar a inicial do seu sobrenome. Marçal só tem ‘M’ na cabeça.
Conseguiu estragar nas considerações finais o que seria o debate mais propositivo da temporada. Perventendo as regras, Marçal referiu-se pejorativamente ao rival Ricardo Nunes. Advertido uma, duas, três vezes, foi expulso quando faltavam dez segundos para soar o gongo. Seguiu-se um lufa-lufa que levou a política para a delegacia de polícia.
Um dos brucutus que assessoram Marçal arrancou sangue do rosto do marqueteiro de Nunes com um soco à queima-roupa. Súbito, a cadeirada virou fichinha. Tudo isso ocorreu apenas três dias depois de Marçal ter declarado, no debate anterior, que já havia mostrado a sua “pior versão”. Rejeitado no Datafolha por quase metade do eleitorado (47%), prometera uma “postura de governante”.
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