Investigações identificaram diferentes pontos da traço que foram atacados por criminosos; ação prejudicou milhões de passageiros
A Polícia Social apontou que a paralisação dos trens na Traço Esmeralda no dia 3 de outubro, durante a greve de metroviários e ferroviários, foi causada por sabotagem em diferentes pontos da traço. A ação criminosa atrasou o restabelecimento do sistema em várias horas e prejudicou milhões de passageiros.
Realizada pelas equipes do 27º Região Policial (Campo Belo), a investigação ouviu diversas testemunhas, incluindo funcionários da empresa, que relataram terem encontrados vários objetos que foram arremessados tanto na rede aérea de virilidade do sistema quanto na traço férrea.
Em um ponto da traço, próximo da estação Autódromo, também foram identificados sinais de vandalismo em uma máquina de chaveamento de via. A fiação do equipamento foi completamente arranque, impedindo o restabelecimento do sistema. As informações constam no laudo elaborado pelo Instituto de Criminalística. O documento também mostra os locais onde o gradil de proteção foi descerrado para a ingresso dos criminosos da traço férrea.
As equipes do 27º DP analisaram imagens de diferentes câmeras de segurança instaladas ao longo da via, porém, nos pontos onde houve sabotagem, não havia monitoramento. A polícia acredita que os criminosos tenham escolhido estes pontos para não serem identificados.
“Foram realizadas varreduras nos pontos onde os objetos foram arremessados, que não possuem câmeras. Não foi provável identificar os autores, mas verificamos que houve atentados em diversos pontos da traço, com lançadura de objetos estranhos ao sistema nas estações de Osasco a Interlagos, que foram apreendidos.”
O sindicância agora será concluído e relatado para estudo do Ministério Público e Poder Judiciário.