Março 24, 2025
Paris 2024: Porquê se prepara a cidade para asilar a competição mais seguida do planeta?

Paris 2024: Porquê se prepara a cidade para asilar a competição mais seguida do planeta?

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De 26 de Julho a 8 de Setembro, Paris acolhe a competição mais seguida do planeta. Os jogos Olímpicos e os paralímpicos mobilizam milhões entre atletas, prelo e público. Neste magazine falamos da grandiosidade desportiva do evento e da forma uma vez que Paris se prepara para asilar esta edição dos JO.

De 26 de Julho a 8 de Setembro, Paris acolhe a competição mais seguida do planeta. Os jogos Olímpicos e os paralímpicos mobilizam milhões entre atletas, prelo e público.

Um século depois a competição multidesportiva mundial regressa à Cidade Luz. É a terceira vez que Paris recebe o evento. A primeira vez foi em 1900 e a segunda em 1924. Em 100 anos o mundo mudou e os Jogos Olímpicos também. Algumas modalidades foram retiradas do evento e outras acrescentadas ao programa. Paris 2024 conta com 32 modalidades e 329 competições.

Neste magazine falamos da grandiosidade desportiva do evento e da forma uma vez que Paris se prepara para asilar esta edição dos JO.

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Marco Martins, perito em jornalismo desportivo na antena da RFI em português, sublinha que do ponto de vista pessoal, no ângulo do desportista, “ser vencedor olímpico é supra de ser vencedor do mundo”.

Para muitos é o maior evento desportivo do mundo, simplesmente porque é um evento que reúne várias modalidades.

Os Jogos Olímpicos são mais abrangentes porque há muitas modalidades diferentes e há modalidades nos dois sexos, masculino e feminino. Ainda por cima, qualquer desportista pode participar, precisa de fazer os mínimos.

Do ponto de vista pessoal, para um desportista, ser vencedor olímpico é supra de ser vencedor do mundo. Os Jogos Olímpicos são todos os 4 anos, o que lhes acrescenta raridade.

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Outrossim, muitos desses atletas não são profissionais, contrariamente aos outros desportos uma vez que o futebol americano ou o futebol dito europeu.

Ao microfone da RFI, Hermano Sanches Ruivo, vereador da Câmara de Paris, explicou de que forma a capital francesa e periferia se preparam para asilar o evento que, durante muro de um mês e meio, vai ter de mourejar com um fluxo de 15 milhões de adeptos.

Estamos a falar, sensivelmente, de um mês e meio. Não podíamos gerar transportes para 15 milhões de pessoas que vêm para os Jogos Olímpicos. Temos de pensar uma vez que é que nos podemos adequar a um evento mundial uma vez que os JO.

O principal factor é a paciência, ou seja, fazer com que as pessoas possam escolher saírem mais cedo e esperarem depois no espaço onde vão ver às provas ou, logo, terem que arcar com muito mais tempo de espera em função dos transportes.

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Na habitação, não vamos edificar prédios para somente resolver esta situação. Nós gostaríamos que houvesse muito mais oferta e, de resto, questionamos muito a política de construção vernáculo, porque há um défice de oferta para estudantes, seniores ou famílias.

Agora, vamos ter que fazer com a “prata da morada”, e essa prata é consequente.

Claramente, vamos viver uma situação de grande densidade, acrescida de algumas decisões nossas: pela primeira vez da história dos Jogos Olímpicos, a protocolo de brecha será fora de um recinto, de um estádio.

Portanto, são escolhas e os Jogos Olímpicos dão “muito jeito” a quem vai poder participar e ver as provas, mas também dão, obviamente, alguns transtornos a quem vive na zona onde acontecem os Jogos Olímpicos.

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Para que zero falte para asilar estes Jogos Olímpicos de Paris 2024, na construção e renovação das diferentes infra-estruturas que vão servir de vitrine para o evento, trabalham migrantes, muitos ilegais, segundo algumas ong’s.

Pedro Viana, membro do juízo de redacção da revista “Migrations et Société”, denuncia o recurso já recorrente a esta “mão-de-obra descartável”.

Isto não é uma novidade. Essas grandes realizações de construções urbanas, todo o sistema do sector da construção, é fundamentado nisto, porque é uma mão-de-obra mais barata, explorada, que vai trabalhar horas e horas durante o dia, o que seria proibido pelo código de trabalho.

Todas essas obras, sem a mão-de-obra estrangeira, não seriam realizadas. E se fossem realizadas com mão-de-obra vernáculo ou estrangeira, declarada e protegida, o dispêndio seria muito maior.

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Vai-lhes sobrevir o que sempre aconteceu, quando já não servirem para zero, vão embora. É o que as associações que defendem os estrangeiros chamam da imigração descartável.

De 26 de Julho a 8 de Setembro, Paris acolhe a competição mais seguida do planeta, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos mobilizam milhões de atletas, prelo e público. A cidade luz espera receber mais de 15 milhões de turistas ligados a leste evento.

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