De 26 de Julho a 8 de Setembro, Paris acolhe a competição mais seguida do planeta. Os jogos Olímpicos e os paralímpicos mobilizam milhões entre atletas, prelo e público. Neste magazine falamos da grandiosidade desportiva do evento e da forma uma vez que Paris se prepara para asilar esta edição dos JO.
De 26 de Julho a 8 de Setembro, Paris acolhe a competição mais seguida do planeta. Os jogos Olímpicos e os paralímpicos mobilizam milhões entre atletas, prelo e público.
Um século depois a competição multidesportiva mundial regressa à Cidade Luz. É a terceira vez que Paris recebe o evento. A primeira vez foi em 1900 e a segunda em 1924. Em 100 anos o mundo mudou e os Jogos Olímpicos também. Algumas modalidades foram retiradas do evento e outras acrescentadas ao programa. Paris 2024 conta com 32 modalidades e 329 competições.
Neste magazine falamos da grandiosidade desportiva do evento e da forma uma vez que Paris se prepara para asilar esta edição dos JO.
Marco Martins, perito em jornalismo desportivo na antena da RFI em português, sublinha que do ponto de vista pessoal, no ângulo do desportista, “ser vencedor olímpico é supra de ser vencedor do mundo”.
Para muitos é o maior evento desportivo do mundo, simplesmente porque é um evento que reúne várias modalidades.
Os Jogos Olímpicos são mais abrangentes porque há muitas modalidades diferentes e há modalidades nos dois sexos, masculino e feminino. Ainda por cima, qualquer desportista pode participar, precisa de fazer os mínimos.
Do ponto de vista pessoal, para um desportista, ser vencedor olímpico é supra de ser vencedor do mundo. Os Jogos Olímpicos são todos os 4 anos, o que lhes acrescenta raridade.
Outrossim, muitos desses atletas não são profissionais, contrariamente aos outros desportos uma vez que o futebol americano ou o futebol dito europeu.
Ao microfone da RFI, Hermano Sanches Ruivo, vereador da Câmara de Paris, explicou de que forma a capital francesa e periferia se preparam para asilar o evento que, durante muro de um mês e meio, vai ter de mourejar com um fluxo de 15 milhões de adeptos.
Estamos a falar, sensivelmente, de um mês e meio. Não podíamos gerar transportes para 15 milhões de pessoas que vêm para os Jogos Olímpicos. Temos de pensar uma vez que é que nos podemos adequar a um evento mundial uma vez que os JO.
O principal factor é a paciência, ou seja, fazer com que as pessoas possam escolher saírem mais cedo e esperarem depois no espaço onde vão ver às provas ou, logo, terem que arcar com muito mais tempo de espera em função dos transportes.
Na habitação, não vamos edificar prédios para somente resolver esta situação. Nós gostaríamos que houvesse muito mais oferta e, de resto, questionamos muito a política de construção vernáculo, porque há um défice de oferta para estudantes, seniores ou famílias.
Agora, vamos ter que fazer com a “prata da morada”, e essa prata é consequente.
Claramente, vamos viver uma situação de grande densidade, acrescida de algumas decisões nossas: pela primeira vez da história dos Jogos Olímpicos, a protocolo de brecha será fora de um recinto, de um estádio.
Portanto, são escolhas e os Jogos Olímpicos dão “muito jeito” a quem vai poder participar e ver as provas, mas também dão, obviamente, alguns transtornos a quem vive na zona onde acontecem os Jogos Olímpicos.
Para que zero falte para asilar estes Jogos Olímpicos de Paris 2024, na construção e renovação das diferentes infra-estruturas que vão servir de vitrine para o evento, trabalham migrantes, muitos ilegais, segundo algumas ong’s.
Pedro Viana, membro do juízo de redacção da revista “Migrations et Société”, denuncia o recurso já recorrente a esta “mão-de-obra descartável”.
Isto não é uma novidade. Essas grandes realizações de construções urbanas, todo o sistema do sector da construção, é fundamentado nisto, porque é uma mão-de-obra mais barata, explorada, que vai trabalhar horas e horas durante o dia, o que seria proibido pelo código de trabalho.
Todas essas obras, sem a mão-de-obra estrangeira, não seriam realizadas. E se fossem realizadas com mão-de-obra vernáculo ou estrangeira, declarada e protegida, o dispêndio seria muito maior.
Vai-lhes sobrevir o que sempre aconteceu, quando já não servirem para zero, vão embora. É o que as associações que defendem os estrangeiros chamam da imigração descartável.
De 26 de Julho a 8 de Setembro, Paris acolhe a competição mais seguida do planeta, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos mobilizam milhões de atletas, prelo e público. A cidade luz espera receber mais de 15 milhões de turistas ligados a leste evento.