A Ambev (ABEV3) apresentou números no primeiro trimestre de 2024 com ligeira queda em relação ao mesmo período de 2023. Analistas já antecipavam bons dados nos Brasil compensando quedas em LAS (operação de países da América do Sul, porquê Chile, Argentina, Bolívia e Paraguai) mas não o suficiente a ponto de impulsionar o balanço da cervejeira. Havia previsão, ainda, de impacto por questões fiscais.
O resultado não foi muito recebido pelo mercado e os papéis da companhia apresentaram queda de 3,41%, a R$ 12,17 na sessão de quarta-feira (8).
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De tratado com o Research da XP, os números vieram ligeiramente melhores que o esperado. O impacto maior se deu pela união entre resultados mais fracos na frente internacional somados a questões fiscais na visão da corretora. Os destaques positivos foram as categorias cerveja Brasil e NAB (non-alcool beverages, porquê refrigerantes), que foram responsáveis pela recuperação da margem com volumes recordes para primeiro trimestre.
“A expansão da margem Ebitda ajustada não foi suficiente para ressarcir a fraqueza da Argentina e os impostos mais altos no Brasil, com isso o lucro por ação (LPA) recuou 3% na verificação anual”, explica a corretora.
Para os próximos balanços, a companhia espera que a fraqueza na operação internacional siga ofuscando a performance positiva em contextura doméstico. Aliás, a questão tributária deve seguir impactando negativamente a visão de investidores sobre a companhia.
O Itaú BBA considera que os dados vieram em risco com as previsões, em privativo com o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na {sigla} em inglês) em R$ 6,5 bilhões no trimestre, com aumento de 1% na verificação com a projeção do banco.
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Em relação incremento da partilha de cerveja no Brasil, o BBA destaca que o incremento de volume do lado comprador não garantiu progresso em termos de preço (que ficou aquém das expectativas). Na partilha internacional, os números foram considerados melhores que a projeção feita pelo banco mas, ainda assim, sugerem um trimestre fraco no mix.
Procurador continuará impactando números
A governo da Ambev destacou o progresso histórico da partilha de cerveja Brasil, com aumento de participação no mercado tanto em marcas premium quanto super premium na vivenda de dez pontos percentuais.
Ainda assim, os aspectos tributários que impactaram o balanço do primeiro trimestre foram núcleo da teleconferência para comentar os resultados divulgados.
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“Esses desafios permanecem e devem seguir impactando”, comenta o CFO, Lucas Lira, sobre efeitos tributários que trouxeram impacto negativo para o balanço do primeiro trimestre de 2024. Há perspectiva de mais discussões jurídicas sobre incidência de alguns impostos nas operações da companhia. Ainda assim, a governo reforçou que as orientações (orientaçãoem inglês) já fornecidas pela companhia valem para os próximos trimestres da companhia. Aliás, a potencial queda na taxa de juros ao longo do ano deve propiciar a Ambev.
Dentre as apostas, estão novos lançamentos na partilha de NAB e a manutenção do status de “marca preferida” junto aos consumidores. “O negócio de não alcoólicos sem açúcar é uma grande aposta da nossa secção”, comenta Lira. O executivo vê porquê uma tendência importante e considera que a companhia está muito posicionada para aproveitar a vaga.