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Pix fora do ar? Usuários relatam instabilidade #ÚltimasNotícias #Brasil

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Desde as 12h30 desta sexta-feira, 7, usuários relatam problemas com o Pixo sistema de pagamento instantâneo mantido pelo Banco Central. O site Downdetector, que monitora problemas com sites e serviços digitais, registrou uma escalada de queixas a partir desse horário. Até então, a ferramenta relatou uma média de duas notificações de problemas a cada meia hora. No pico do problema, às 13h10, foram reportados 1 630 incidentes.

Segundo o Downdetector, 75% das queixas registradas desde as 12h30 referem-se a problemas para transferir dinheiro via Pix. Outros 21% referem-se a dificuldades de efetuar pagamentos, e 4% reportaram problemas genéricos com o aplicativo móvel do Pix. Às 13h40, as notificações haviam recuado para 907, ainda assim, muito acima da média.

No mesmo período, os clientes também começaram a reclamar de instabilidade nos aplicativos de diversos bancos tradicionais e digitais, como Nubank, Itaú e PicPay, o que leva os especialistas a supor que a origem do problema é o próprio Banco Central. Um indício é que o próprio BC é alvo de queixas no Downdetector. Até o meio-dia de hoje, a média de notificações contra o banco era de duas a cada 30 minutos. Às 12h30, o volume já havia saltado para 36, atingindo o pico às 13h05, com 190 reclamações. Na última atualização, às 13h50, o BC ainda era alvo de 105 reclamantes.

Em nota enviada à VEJA por volta das 15h30, o Nubank informou que, “após uma breve indisponibilidade, pagamentos via Pix estão funcionando normalmente.”

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Lançado em novembro de 2022, o Pix caiu no gosto dos brasileiros rapidamente e já é o meio de pagamento mais utilizado. No ano passado, o sistema respondeu por 44% das transações, à frente dos cartões de crédito, débito e pré-pagos (35%) e das modalidades de cobrança, como boletos, convênios e débito em conta, com 17%. O Pix movimentou 26 trilhões de reais por meio de quase 63 bilhões de transações em 2024. Isso significa uma alta de 51% no volume financeiro na comparação com 2023.

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Segundo o Banco Central, a plataforma encerrou dezembro passado com 158,3 milhões de clientes cadastrados, sendo 144,8 milhões de pessoas físicas e 13,5 milhões de empresas. Quarenta e nove por centro das transações com o Pix são feitas entre pessoas físicas. Outros 39% são de indivíduos para empresas. Os pagamentos inversos, de empresas para pessoas, representaram 8,6% das movimentações em 2024. Já o uso entre empresas representou apenas 3%.

O Pix também esteve no centro da maior derrota política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste terceiro mandato. Recentemente, políticos de oposição e populares contrários a Lula inundaram as redes sociais com notícias falsas sobre a intenção do governo de cobrar impostos sobre as transações do Pix. A origem das fake news foi a entrada em vigor, em 1º de janeiro, de uma instrução normativa da Receita Federal que ampliava a fiscalização sobre operações financeiras, incluindo bancos e carteiras digitais e o Pix. As movimentações de pessoas físicas acima de 5 000 reais e de empresas acima de 15 000 deveriam ser reportadas.

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Embora anunciada em setembro do ano passado, a medida foi o estopim para as fake news que emparedaram o governo. A popularidade do Pix ajudou a viralizar a boataria. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alcançou 270 milhões de visualizações em menos de um dia. Embora admitisse que o governo não iria taxar o Pix, o parlamentar levantou dúvidas sobre o que aconteceria no futuro, sugerindo que a maior fiscalização prepararia o caminho para o imposto. Emparedado, o governo optou por revogar às pressas as novas regras, 15 dias após entrarem em vigor.

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