Toledo afirmou que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL-AL), pode fazer campanha ao candidato dele à presidência da Lar usando o argumento que conseguiu a liberação das emendas não garantidas.
Nesses R$ 4,5 bilhões, a maior secção são de emendas de percentagem, que são aquelas emendas que não são obrigatórias. Pois, justamente, as emendas de percentagem que foram liberadas nessa semana que são aquelas emendas que não eram garantidas. Ou seja, é uma conquista. O Arthur Lira pode vender para a base dele, na sucessão dele na Câmara. ‘Fui eu que consegui a liberação desse numerário. Esse numerário não ia transpor, o governo não ia liberar.’
Ele pode fazer campanha para o seu candidato à presidência da sua sucessão na presidência da Câmara usando esse argumento agora. E foram principalmente liberadas para a percentagem de saúde da Câmara dos Deputados. A gente sabe que essas emendas de percentagem de saúde não são exatamente transparentes e qual pode vir a ser o uso delas.
E a outra percentagem que mais liberou foi a percentagem de assuntos sociais do Senado, que é presidida pelo senador Humberto Costa, do PT. Talvez tenha sido uma contrapartida, não sei. O indumentária é que foram 4,5 bilhões liberados desde que o PL do estupro entrou na taxa e na atenção das pessoas. Ele saiu de taxa, foi escanteado, botado numa percentagem, foi para as calendas, etc. Teve um desgaste da imagem do Lira? Teve. Mas ele botou 4,5 bilhões nos cofres dos candidatos a prefeito e dos deputados e senadores nessa folia aí. José Roberto de Toledo, colunista do UOL.
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