Toledo ressalta que se o projeto for revalidado as maiores vítimas serão mulheres negras e jovens. Dados do SUS mostram que mais de 37 milénio meninas, menores de 14 anos, recorreram à rede pública para fazer monstruosidade lítico entre 2008 a 2024.
As mulheres que acabam recorrendo com mais frequência ao SUS, à rede pública, para fazer um monstruosidade lítico, elas são majoritariamente negras. Se a gente somar, porque a gente tem que usar a terminologia consagrada pelo IBGE, pretas e pardas e esse conjunto da população negra.
Se a gente considerar entre 2008 a 2024, são 1,3 milhão de mulheres pardas e 108 milénio mulheres pretas, que dá aí 1,4 milhão de mulheres negras, que é o duplo de mulheres brancas, que também recorreram ao SUS. Logo a gente sabe que quem vai ser vítima dessa lei são mulheres negras e são mulheres muito jovens. Existem mais de 37 milénio mulheres com menos de 14 anos, que precisaram recorrer ao SUS para fazer um monstruosidade lítico, obviamente uma grande secção delas é vítima de estupro. São essas crianças que deputado federalista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) quer mandar para a masmorra. José Roberto Toledo, colunista do UOL.
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