Março 19, 2025
Planeta Terreno: vamos todos cuidar | Editorial

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Estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, no 5 de junho de cada ano celebra-se o Dia Mundial do Meio Envolvente, mobilizando milhões de pessoas em todo o mundo.

Desastres climáticos que se alastram por todo o planeta vêm nos lembrar que a devastação da natureza produzida pelo varão — por ignorância ou pela procura abusiva pelo lucro — produz catástrofes que ameaçam a humanidade e a vida na Terreno. Tornaram-se frequentes as secas intensas, ondas de indiferente e calor extremos, inundações provocadas por tempestades, vendavais e ciclones, fenômenos que retornam cada vez mais destrutivos.

O Brasil ainda vive a tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, provocando inundações inéditas. Boletim mais recente da Resguardo Social do estado indica que das 497 cidades gaúchas, 475 foram atingidas em decorrência das enchentes, afetando mais de dois milhões de habitantes. Os desalojados, somam 579 milénio pessoas, acolhidos em abrigos provisórios. A Resguardo Social confirmou 172 mortes em decorrência das tempestades, com 42 pessoas desaparecidas.

Ondas de calor que atingem a Índia já mataram mais de 60 pessoas, milhares tiveram suspeitas de insolação, com muitas delas precisando de internação. O pico de calor intenso ocorreu no mês de maio, quando a temperatura da capital Novidade Delhi chegou a 50 graus Celsius.

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Nem mesmo esses fortes sinais enviados pela Natureza são capazes de alertar autoridades sobre o transe da exploração desmedida dos recursos naturais, e das providências que precisam ser tomadas para mitigar as consequências dos eventos extremos. Depois da catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul, tornou-se pública a falta de manutenção do sistema antienchente de Porto Satisfeito, que poderia ter minimizado os danos. Soube-se também que o governador Eduardo Leite (PSDB) havia afrouxado várias normas de proteção ambiental, o que, segundo especialistas, pode ter intensificado o sinistro.

Agora mesmo tramita na Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, uma PEC que propõe transferir os terrenos de marinha, de propriedade da União, para particulares. A chamada PEC da Privatização das Praias — pois é isso que vai ocorrer se a medida for aprovada —, que está sob a relatoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), já foi aprovada na Câmara dos Deputados. Ambientalistas alertam que a medida terá impactos negativos na biodiversidade do litoral brasílico, atingindo mangues e apicuns, pois os terrenos de marinha se estendem a lagoas e rios que sofrem influência das marés.

Essas reflexões estão em risco com o lema do Dia do Meio Envolvente 2024: “Planeta Terreno, vamos todos cuidar”. Esse apelo tem de ser ouvido de setentrião a sul; de leste a oeste, pelos mais de oito bilhões de habitantes de uma única Terreno, a nossa Moradia Generalidade. n

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